O nome do Maníaco do Parque, voltou para a mídia após o anúncio do
Em entrevista ao jornal O Globo, Maria Helena de Souza Pereira, de 77 anos, mãe do criminoso afirma que o filho recebe cartas e alimentos na prisão, dados por mulheres que se dizem “apaixonadas” por ele.
“Essas mulheres o visitam na cadeia. Elas me ajudam com alimentos e repasses financeiros. Durante o tempo em que o visitei, havia mulheres atrás dele. Algumas quiseram fazer visita íntima, mas o juiz não permitiu”, contou.
Considerado o maior serial killer do Brasil, Francisco aterrorizou a cidade de São Paulo em 1998. Apesar de ter sido condenado pela morte de sete mulheres, ele confessou ter assassinado nove. Os corpos das vítimas foram escondidos dentro do Parque do Estado, na capital paulista. Ele foi condenado por homicídio qualificado, estupro, ocultação de cadáver e atentado violento ao pudor.
O criminoso deve sair da cadeia em 2028, após completar 30 anos na prisão, já que na época do seu julgamento um condenado não podia cumprir mais de 30 anos em uma penitenciária.
Se ele sair, Maria Helena diz que não sabe se receberá o filho assassino de volta em casa. “Ele vai completar 30 anos na cadeia. Faz dez que não o visito. Nem sei se está pronto para sair. Acho que não. O ideal seria que ele fosse morar em Portugal, onde há uma mulher interessada nele”, afirmou.
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Maria Helena conta que tem pavor do apelido “maníaco do parque” e diz que não visita Francisco há 10 anos. “A situação financeira atrapalhou bastante. Veio a pandemia, e depois ele pediu que não queria ser visitado durante a pandemia. Uma situação muito difícil. Talvez ele nem entenda o porquê", comentou.
A mãe de Francisco, no entanto, afirma que não abandonou o filho e que continua o amando. “Se ele ler esta entrevista, quero dizer o seguinte: Querido Tim, eu não te abandonei. A mamãe continua te amando. Um grande beijo no coração”, disse.
Maria Helena diz que ainda não acredita que o filho tenha cometido todos os crimes aos quais é condenado. "[Maníaco do Parque] é um nome maldito que a mídia colocou nele. O meu filho se chama Francisco. Até hoje não acredito que ele tenha feito isso. Não entra no meu coração. É muito triste, muito triste mesmo. Nenhuma mãe deveria passar por isso. Lembro do dia em que ele foi preso e fui à delegacia perguntar se ele tinha feito aquilo tudo. Ele não respondeu nada”, relembrou.
A idosa, no entanto, pede perdão às famílias das vítimas e diz que não acredita que Francisco irá voltar a cometer crimes quando sair da prisão.
“Peço perdão a todas elas. Continuo sempre pedindo perdão para todas as mulheres que partiram. Depois de tudo o que ele passou na cadeia, ele se transformou em um novo homem, uma nova pessoa, sem maldade. Acredito que ele não vai mais fazer essas coisas. Aquele Francisco que foi preso é uma pessoa. Hoje ele é outra”, finaliza.
