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Entenda o motivo pelo qual o número de vítimas do avião que caiu em SP mudou

VoePass atualizou o número de vítimas neste sábado (10), um dia após o acidente que matou todos os ocupantes do voo 2883

Após divulgarem que o número de mortos na queda do avião ATR-72 era de 61 pessoas, a VoePass atualizou o dado e informou que o número de vítimas era, na verdade, 62. A nova informação foi divulgada na manhã deste sábado (10). Entenda o que motivou essa variação na contagem do número vítimas.

O 58º passageiro que morreu na tragédia era Constantino Thé Maia. As outras quatro vítimas eram tripulantes da aeronave, que partiu de Cascavel, no Paraná, para Guarulhos, região metropolitana de São Paulo.

A Voepass informou que o nome de Constantino não apareceu inicialmente na lista de passageiros embarcados “por uma questão técnica identificada pela companhia referente às validações de check-in, validação do boarding e contagem de passageiros embarcados”. A empresa, porém, não detalhou qual foi o problema técnico que causou a divergência nas listas.

“Em respeito à identidade do passageiro e de sua família, a Voepass decidiu confirmar a informação de que Constantino estava a bordo do voo 2283 somente quando não houvesse dúvidas”, disse a companhia, por meio de nota. É protocolo no setor de aviação que o nome da vítima seja divulgado somente após o contato com a família.

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As condições climáticas estão entre as hipóteses mais fortes para explicar a queda do avião. Imagens da queda do avião, que mostram a aeronave caindo em um giro vertical, posição chamada de “parafuso chato” no meio da aviação, são o principal indicativo de que o acidente ocorreu devido a uma perda de sustentação, o “estol”.

Segundo especialistas, a perda de sustentação da aeronave pode estar associada à formação de gelo nas asas do avião, mas só a investigação será capaz de dar a resposta.

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*Com informações do Estadão


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Ana Luisa Sales é jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na Itatiaia desde 2022, já passou por empresas como ArcelorMittal e Record TV Minas. Atualmente, escreve para as editorias de cidades, saúde e entretenimento