De acordo com informações do site Flightradar24, o avião da Voepass que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo nesta sexta-feira (9) caiu cerca de 17 mil pés — equivalente a mais de 5 km — em menos de um minuto. O avião subiu a 5 mil metros de altitude às 12h23 e seguiu assim até as 13h21, quando começou a perder altitude. Nesse momento, fez uma curva brusca. Um minuto depois, a altitude caiu a 1.250.
“A altitude estava em 1.250 metros, uma queda de aproximadamente 4 mil metros. A velocidade dessa queda foi de 440 km/h”. O céu estava nublado na hora da queda. Chovia fraco. As imagens da queda do avião são o ponto de partida da investigação sobre as causas do acidente. Elas mostram o ATR-72 da Voepass desgovernado, girando até cair e pegar fogo.
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Na manhã deste sábado (10), após cerca de 17 horas de trabalhos entre destroços, 12 corpos já foram retirados da aeronave, sendo dois identificados. As informações são do Capitão Maycon Cristo, porta-voz do Corpo de Bombeiros. Eles permanecem dentro do condomínio onde o avião da VoePass caiu nesta sexta-feira (9) no interior de São Paulo, no município de Vinhedo e serão levados para São Paulo, por caminhões do Instituto Médico Legal (IML). Nenhum dos 61 ocupantes sobreviveu ao acidente.
A plataforma indica que o avião acidentado, prefixo PS-VPB, um ATR 72-500, voava a 17 mil pés às 13h21 (horário de Brasília), a uma velocidade de 568 km/h. O tempo total de voo era de uma hora e 50 minutos.
O voo 2283 saiu de Cascavel (PR) e iria para Guarulhos. A companhia informa que 61 pessoas estavam a bordo, sendo 57 passageiros e 4 tripulantes.
Perícia com scaner 3D
O trabalho de perícia e retirada dos corpos e da fuselagem do avião foi intenso durante toda a madrugada deste sábado (10). O gabinete de crise formado por uma força-tarefa de vários órgãos utilizou scanner 3D nos escombros da aeronave e, até a publicação, 12 corpos já foram retirados, sendo dois identificados.
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Não houve sobreviventes no desastre aéreo. Esse foi o maior desastre aéreo do país em número de vítimas desde 2007. Os corpos serão levados pelo Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo para a capital. Apesar de parte deles já terem sido retirados dos escombros, muitos ainda não saíram do condomínio.