O homem de 47 anos, suspeito de matar a facadas Sophia Ángelo, de 11 anos, que foi encontrada morta em uma lixeira no Rio de Janeiro, prestou depoimento a polícia e confessou o crime, além de contar o porquê cometeu o assassinato. Edilson Amorim dos Santos Filho, disse que a criança teria o
O pai de Sophia Ângelo Veloso da Silva, encontrou o diário da menina após a sua morte. O expedidor de voo Paulo Sérgio da Silva contou que, nos escritos, a filha descreveu detalhes de como iria morrer e comentou ainda que suspeitam de que menina já estava sendo vítima do abusador há mais tempo.
“Ela colocou as
Com o achado, a família suspeita que a menina já estava sendo
Família da pequena Sophia Ângelo encontrou um diário em que a menina escrevia os tipos de “morte que eu sofreria”.
Veja algumas das falas do homem, em depoimento:
Edilson Amorim dos Santos Filho, disse que a criança teria o provocado sexualmente.
“Quando ela chegou perto de casa, ela pediu R$ 15. Ai, eu abri o portão de casa, fui lá na minha carteira que estava em cima da mesa, peguei e ela já entrou. Pô, me dá R$ 50 aí que eu deixo você fazer mais coisa. Ela pegou e falou na minha cara mesmo, assim. Tu não me dá esses R$ 50 e eu vou ali, falar com os caras ali. Era 50 metros do meu portão para os caras”, disse ele.
Ainda em depoimento, o homem foi questionado sobre o que a menina falaria para “os caras”.
“Que eu estava ali para tentar abusar dela, essas coisas. Então, ali eu já comecei a entrar em desespero. Ela pegou a mochila dela da escola e jogou no meu sofá", continuou ele.
O pai da menina, Sofia Ângelo, reconheceu o suspeito como sendo o irmão da ex-companheira dele. Edilson Amorim dos Santos Filho foi preso após o familiar o identificar nas imagens do circuito de segurança que mostram a vítima ao lado dele.
Já a namorada de Edilson disse, em depoimento, que ele foi à Igreja Universal após cometer o crime. No mesmo dia que assassinou Sophia, o autor enviou uma foto na porta da igreja para a namorada. A informação foi confirmada pela Polícia Civil.
Ela contou que não sabia que o Edilson, que trabalhar de pedreiro, havia matado a menina e que nunca notou nenhum comportamento estranho do homem em relação a crianças. Ela ainda contou que Edilson bebia muito e era agressivo.
Após a morte de Sophia, outra suposta vítima de Edilson decidiu formalizar uma denúncia de abuso contra o pedreiro. A estudante de 23 anos, contou que é da família do suspeito e que tinha 16 anos quando foi abusada por ele.
“Na época não quis registrar a ocorrência, pois como não havia acontecido penetração, pensei que não fosse dar em nada”, afirmou à polícia.