A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga se Júlia Andrade Cathermol Pimenta e a cigana Suyany Breschak teriam planejado a morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond através de mensagens de celular. A informação foi revelada pelo delegado Marcos Buss à CNN. As duas são acusadas de envenenar a vítima com
“Sobre forte influência da Suyane, a Julia teria praticado este homicídio. E a Suyane, temos evidência, sabia o que estava acontecendo. Inclusive, elas trocavam mensagem sobre como isso seria feito”, explicou o delegado.
Buss afirma que a cigana se autointitula “orientadora espiritual” de Júlia. Suyany foi presa na última terça-feira (28), sob suspeita de participação no homicídio. Segundo a polícia, a cigana ajudou Júlia a se desfazer dos bens do empresário após o crime. À polícia, Suyany também contou que Júlia estaria devendo uma quantia de R$ 600 mil a ela.
O delegado também disse que a motivação do crime teria sido para obter vantagens econômicas. “Júlia, inclusive, estaria buscando a formação de uma união estável com os empresários, no intuito de herdar estes bens. Com a resistência, a Julia decidiu dar cabo da vida dele e subtrair bens, fazer transações”, detalhou. A suspeita segue foragida.
Entenda o crime
Luiz foi dado como desaparecido no dia 17 de maio.
A primeira imagem é do dia 17 de maio, dia da morte do empresário. Às 17h04, o casal aparece no elevador do prédio com duas cervejas e um prato em mãos. Os dois descem até a portaria e voltam 40 minutos depois. Às 17h46, o casal aparece novamente no elevador já sem as cervejas, mas ainda com o prato. Para a polícia, existe a possibilidade do prato conter o brigadeiro envenenado. Neste mesmo dia, Luiz Marcelo come o brigadeirão e morre.
Imagens de câmeras de segurança são o último registro de empresário vivo
O laudo da necrópsia não determinou a causa da morte. No entanto, os peritos identificaram uma pequena quantidade de líquido achocolatado no sistema digestivo. De acordo com o laudo, Luiz morreu três ou seis dias antes do corpo ser localizado. Com isso, a polícia acredita que Júlia chegou a dormir na mesma casa onde estava o cadáver durante todo o fim de semana dos dias 18 e 19 de maio.
No dia 19, as câmeras do prédio filmaram Júlia dentro do elevador, vestida com uma roupa de academia. Às 10h53, ela volta para o apartamento sozinha e parece mandar um áudio ainda dentro do elevador. No dia seguinte, em 20 de maio, Júlia aparece deixando o prédio com uma mala.
Na fuga, a suspeita teria levado os pertences do empresário e o carro dele. Nesse tempo, ainda segundo a polícia, ela chegou a enviar mensagens pelo celular do empresário se passando por ele. No mesmo dia, após Júlia fugir,
*Com informações de Diana Rogers