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Shein abre marketplace para lojas de roupa mineiras e amplia oferta para o consumidor

Vendedores do setor de vestuário mineiros podem utilizar a plataforma da Shein para aumentar vendas

Raul Jacob, responsável pela operação de Marktplace da Shein no Brasil

A gigante do e-commerce chinesa Shein anunciou, nesta terça-feira (21), que vendedores mineiros poderão utilizar a ferramenta marketplace da plataforma. A nova modalidade de venda, já usada em São Paulo e no Rio de Janeiro, fica disponível também para vendedores de Minas Gerais, ampliando a oferta de produtos para o consumidor. O centro de distribuição, no entanto, continua em São Paulo.

Cerca de 1000 empresas mineiras já aderiram ou estão em processo para migrar parte das vendas para a plataforma.

Em entrevista à Itatiaia, Raul Jacob, responsável pela operação de Marketplace da Shein no Brasil, detalha como empreendedores podem se cadastrar. “Hoje o cadastro é feito 100% online no nosso site, o br.shein.com. No site, é possível encontrar informações sobre comissão, logística e todos os detalhes da operação e fazer o cadastro. Depois, é feita a validação do perfil do vendedor, que varia de acordo com o tipo de negócio”, esclarece.

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Jacob destaca que os vendedores que aderirem ao marketplace da Shein não terão vínculos contratuais com a marca, nem terão que pagar taxas nos primeiros 30 dias de uso da plataforma. Após esse período, os comerciantes pagam uma comissão de 16% para a Shein. Nesse momento de implantação do marketplace em Minas, apenas negócios de artigos de vestuário poderão utilizar a plataforma da Shein.

Logística

Desde a liberação do Marketplace da empresa em Minas Gerais, 42 municípios já possuem pontos de entrega, com destaque para as cidades de Belo Horizonte, Uberlândia, Uberaba, Nova Serrana, Juiz de Fora, Divinópolis, Contagem, Betim, Montes Claros e Ipatinga. A meta da empresa é que, até 2026, 85% das compras feitas na plataforma sejam de fornecedores nacionais.

No Brasil, a Shein tem mais de 45 milhões de consumidores, e 55% das vendas vêm de marketplace. Há três formas de compra:

  • importação: quando produtos vêm da China;
  • marketplace: quando os itens são comprados de vendedores nacionais;
  • produção local, quando as roupas são feitas em centros de confecção parceiros da Shein.

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Ana Luisa Sales é jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na Itatiaia desde 2022, já passou por empresas como ArcelorMittal e Record TV Minas. Atualmente, escreve para as editorias de cidades, saúde e entretenimento