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Perícia vai dizer de onde vieram corpos e barco encontrado à deriva no Pará, diz Marinha

Polícia Federal, Corpo de Bombeiros e Marinha realizam ações conjuntas para entender de onde vieram e como as pessoas da embarcação morreram

A Polícia Federal, o Corpo de Bombeiros e a Marinha realizaram durante todo o domingo (14), uma operação conjunta para resgatar a embarcação que estava à deriva e tinha corpos em decomposição na Barra do Quatipuru, no Pará. O barco foi encontrado por pescadores da região e, até o momento, não há confirmação sobre a origem das vítimas.

A Polícia Federal divulgou imagens dos trabalhos. No vídeo, filmado a partir de um helicóptero, é possível ver os agentes rebocando a embarcação.

No sábado (13) a Polícia Civil do Pará divulgou a hipótese de que as vítimas seriam haitianos. No entanto, a informação ainda não foi confirmada. No sábado também foi divulgada a informação de que seriam 20 corpos, mas as autoridades responsáveis não confirmaram o número neste domingo (14).

Neste domingo, a Marinha brasileira informou à Itatiaia que a origem da embarcação e dos corpos ainda serão confirmadas após perícias, e, até o momento, não é possível confirmar nenhuma informação.

Também em declaração divulgada neste domingo, a Polícia Federal afirmou que o exame do barco e a análise preliminar dos corpos serão feitos nesta segunda-feira (15).

A nota aponta uma nova hipótese, de que o barco teria vindo da África. A PF informou que as análises vão confirmar ou descartar a hipótese.

Investigações

Além da apuração feita pela PF, também o Ministério Público Federal vai atuar. O procurador-chefe do MPF no Pará determinou a abertura de duas investigações sobre o caso: uma na área criminal e outra na área cível. A apuração será realizada pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, órgão do MPF para a defesa de direitos humanos.

Além disso, a Marinha do Brasil (MB) também enviou uma equipe de Inspetores Navais da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR) para investigar o caso. Os agentes estão coletar informações para darem abertura ao Inquérito sobre Acidentes e Fados da Navegação(IAFN).

Resgate da embarcação

A área para onde a embarcação seria deslocada para o resgate sofre a influência das marés. No entanto, neste domingo (14) a maré do porto da Vila Castelo abaixou e as autoridades não conseguiram acessar local.

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Ana Luisa Sales é jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na Itatiaia desde 2022, já passou por empresas como ArcelorMittal e Record TV Minas. Atualmente, escreve para as editorias de cidades, saúde e entretenimento