Sérgio Rodrigues da Costa, conhecido como Sérgio Bomba, era um miliciano investigado por chefiar uma milícia em Sepetiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, que morreu nessse domingo (21) após ser baleado em um quiosque na orla da praia do Recreio dos Bandeirantes.
A região é alvo de disputa por território entre milícias no Rio de Janeiro.
Sérgio Bomba estava envolvido em uma guerra com o miliciano Rui Paulo Gonçalves Estevão, braço direito do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, que foi preso no final de 2023.
Suspeitas indicam que a disputa pela suscessão do comando do bairro de Septiba pode ser a motivação do crime.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da capital fluminense. Os oficiais buscam testemunhas para identificar a autoria do assassinato.
Quem é Sérgio Bomba?
Sérgio Bomba havia sido detido durante a Operação Horus da Polícia Civil, em maio de 2017, que visava desmantelar a milícia combatendo às suas atividades comerciais na Zona Oeste do RJ.
A milícia de Sepetiba é uma organização paramilitar que atua na região há mais de uma década. O grupo é responsável por uma série de crimes, incluindo extorsão, grilagem de terras, cobrança de taxa para moradores, tráfico de drogas, roubos e homicídios.
A operação, realizada em conjunto com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, resultou na prisão de mais de 40 pessoas.
Sérgio Bomba era o líder da milícia, e era acusado de diversos crimes, incluindo extorsão, roubo, tráfico de drogas e homicídio. Ele foi preso em sua casa, no Recreio dos Bandeirantes, e transferido para Bangu 1.
Sérgio Bomba foi liberado da prisão em 23 de agosto de 2018, após o habeas corpus concedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) do Rio de Janeiro. Desde então, ele vivia em liberdade.
O miliciano estava jantando, ontem (21), com a namorada em um quiosque do Recreio dos Bandeirantes, quando foi baleado por um homem armado e morreu no local.
A Polícia Militar foi acionada após o crime. O quiosque foi isolado e preservado para perícia.
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