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Cachorro diagnosticado com raiva em SP foi infectado por variante transmitida por morcego

Inicialmente, autoridades acreditavam se tratar de raiva canina, doença sem registro no Brasil desde 1998

O cão diagnosticado com raiva em São Paulo morreu em 1º de setembro

O cachorro diagnosticado com raiva em São Paulo estava infectado por uma variante de morcego. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde da capital paulista, casos como esse são considerados “esporádicos”. Entre 2002 e 2023, a cidade registrou 38 diagnósticos de raiva por variante de morcego em cães e gatos.

Inicialmente, o Governo de São Paulo afirmou que se tratava de um caso de raiva canina. A variante não era registrada na cidade desde 1983. O último caso conhecido no país aconteceu em 1998, em Avanhandava, no interior do estado. No caso da variante transmitida por morcegos, o último caso registrado foi em 2011.

Relembre o caso

A prefeitura de São Paulo foi notificada, no dia 1° de setembro, sobre o registro de um caso confirmado de raiva em um cachorro na região do Butantã, na zona oeste da capital paulista. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) a notificação foi feita pelo Instituto Pasteur, que é responsável pelo controle de riscos relativos à raiva e outras encefalites virais na cidade.

O animal teria sido resgatado por um morador do Butantã e levado para uma clínica veterinária em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. O cão morreu no dia 1º de setembro.

As pessoas que tiveram contato com o animal foram orientadas a passar por atendimento médico. A Prefeitura de São Paulo informou que ampliou a vacinação contra a raiva na região. Entre os dias 1° e 6 de setembro, 1.836 imóveis foram visitados e 1.516 cães e gatos foram vacinados, em um raio de 500 metros do local onde o cachorro infectado foi encontrado.

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