Após a Justiça
Na
O MPMG defende que seja fixado um percentual de 1% caso o passivo fique em até R$ 2 bilhões. Se a dívida final for entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões, o percentual cai para 0,8% e daí por diante.
Administrador da 123milhas pode ser considerado ‘suspeito’
A 3ª Promotoria de Justiça Empresarial de Belo Horizonte também entrou com um recurso ainda mais polêmico, que pede que um dos administradores da recuperação judicial seja declarado suspeito. De acordo com o MPMG, o administrador já teria atuado como assessor de um dos advogados da 123milhas, o que afetaria a isenção e imparcialidade da atuação do profissional, que pode acabar sendo substituído.
Posicionamento
O advogado João Paulo Dorneles Japur, do escritório Brizola e Japur, afirmou em nota que recebe com naturalidade o recurso do Ministério Público, mas argumenta que “a justa remuneração da AJ é fundamental para garantir mobilização de pessoal/tecnologia aderentes à adequada fiscalização do Grupo 123 milhas e do processo de RJ, o qual conta com o maior número de credores da história do país.”
A Itatiaia entrou em contato com a Paoli Balbino e Barros e aguarda retorno. O espaço segue aberto.
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Crise na 123milhas
A agência de viagens 123milhas surpreendeu milhares de clientes no dia 18 de agosto, após
No dia 29 de agosto, a 123milhas um pedido de recuperação judicial na 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, em Minas Gerais. No pedido, a empresa afirma que enfrenta a “pior crise financeira de sua história” e alega que “fatores internos e externos impuseram um aumento considerável de seus passivos nos últimos anos”. O pedido foi aceito pela Justiça no dia 31 de agosto.
Advogados ouvidos pela Itatiaia afirmam que a empresa não pode oferecer apenas vouchers como forma de reembolso para os clientes e explicam que os consumidores têm o direito ao ressarcimento em dinheiro.