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Mensagem errada interrompe operações do aeroporto de Congonhas, diz Infraero

Polícia Federal chegou a iniciar procedimento em uma aeronave, mas percebeu que se tratava de um “código equivocado”

A mensagem indicava um código que trata de “apoderamento ilícito”, que exige protocolo de segurança da Polícia Federal após o pouso

Uma mensagem errada enviada por um avião da Azul interrompeu por uma hora as operações do aeroporto de Congonhas na noite desta sexta-feira (25).

A informação equivocada foi enviada para a torre de controle do terminal na capital paulista, segundo a Infraero, responsável pelo aeroporto.

A mensagem indicava um código que trata de “apoderamento ilícito”, que exige protocolo de segurança da Polícia Federal após o pouso.

“Diante dessa situação, após o pouso, a aeronave foi direcionada para posição de intervenção, conforme protocolo estabelecido no Programa de Segurança, e as operações foram suspensas”, disse a Infraero. O aeroporto ficou fechado entre 20h49 e 21h49.

A PF chegou a iniciar os procedimentos de segurança, mas logo constatou que não se tratava do problema apontado, mas de uma mensagem errada. “Ou seja, apenas o código foi enviado de forma equivocada”.

Questionada sobre o envio de uma mensagem errada, a Azul não se manifestou. Em sua nota, disse que o voo “apresentou uma suspeita de interferência ilícita”.

“Após a confirmação da normalidade, a aeronave seguiu para a posição de parada final. Os Clientes e Tripulantes desembarcaram em total segurança”, completou.

O voo envolvido no episódio era o AD 4277, que saiu de Recife com destino a Congonhas.

Consequências

A Latam e a Gol disseram que tiveram que alterar horários ou cancelar voos por causa da suspensão temporária das operações em Congonhas.

“Apesar do fato totalmente alheio ao seu controle, a Latam está oferecendo toda a assistência necessária aos seus clientes afetados por estas alterações”, disse a companhia aérea.

A Gol informou que três voos foram desviados para o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), a cerca de 90 quilômetros da capital paulista. A empresa também disse que “prestou todo suporte necessário aos seus clientes e continua à disposição para auxilia-los”.

*Publicado por Pedro Jordão, da CNN

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