Andreza Cristina, conhecida como “Bibi Perigosa”, foi presa nesse domingo (2), no Rio de Janeiro. Ela é considerada chefe da facção criminosa que ordenou ataques no Rio Grande do Norte e estava foragida há três anos.
Ela não é a primeira que ficou famosa pelo nome. Andreza é “xará” da Fabiana Escobar, a Bibi Perigosa da Rocinha, também no Rio de Janeiro. Ela inspirou a personagem de Juliana Paes na novela “A Força do Querer” de Glória Perez.
Bibi Perigosa do Rio Grande do Norte
De acordo com informações divulgadas pelas redes sociais do governador Cláudio Castro, policiais prenderam a suspeita em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Desde o dia 14 de março, ações orquestradas por facções criminosas causavam terror à população, com incêndios e tiros contra prédios públicos, veículos, comércios e até residências. As ações eram uma retaliação às condições dos presídios, indicam investigações da polícia.
Na madrugada de 10 de setembro de 2016, segundo a reportagem do g1, Andreza e o marido, Elinaldo César da Silva, o Sardinha, foram atacados a tiros na saída de uma boate em Lagoa Nova, na Zona Sul de Natal. Segundo a polícia local, Andreza chegou a se jogar na frente de Elinaldo para protegê-lo. Bibi foi atingida na perna, e o marido, executado, morreu na hora.
Em 24 de janeiro de 2018, Andreza foi presa no bairro Ponta Negra, em Natal, após uma denúncia anônima. Ela já havia sido condenada a 10 anos de prisão por tráfico de drogas e organização criminosa.
Bibi Perigosa do Rio de Janeiro
Fabiana Escobar é a Bibi Perigosa que ficou famosa por ter sido casada por 14 anos com o traficante Saulo de Sá Silva, o Barão do Pó. A história se popularizou com a personagem da novela “A Força do Querer” (2017).
Nascida no Rio, ela conheceu Saulo no colégio. Dez anos depois, eles começaram a namorar, foram morar juntos e tiveram um casal de filhos. Na época, ele era carteiro.
Em 2005, ele foi preso acusado de transportar drogas durante o trabalho.
De acordo com a entrevista de Fabiana ao Extra em 2013, Saulo fugiu da Polinter (Delegacia de Polícia Interestadual) e Fabiana teve que abandonar a faculdade de Serviço Social, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no último período.
“A partir daí, a família travou uma luta para driblar a polícia, viajando o Brasil. Três anos depois, foram encontrados, no Nordeste, e Saulo foi levado para Bangu I”, disse à reportagem.
