Uma missa em memória ao menino Henry Borel, morto há dois anos, foi celebrada nessa quarta-feira (8), no Santuário Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. A criança, que na época tinha 4 anos, morreu em decorrência de uma hemorragia interna por laceração hepática por ação contundente, segundo laudo do IML. Exames apontaram, também, 23 lesões no corpo do garotinho.
Henry morreu no apartamento onde morava com a mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, no dia 8 de março de 2021. O casal é réu pelo crime de homicídio qualificado. O julgamento do caso ainda está em curso.
O pai do garoto, Leniel Borel, esteve na missa e espera que os culpados sejam punidos e vão à júri popular.
“Como pai, não queria estar aqui. Queria estar com meu filho agora, que eles estivesse sorrindo. Nada que eu fizer vai trazer ele de volta. Hoje, estamos lutando por uma Justiça justa, com a mesma proporcionalidade da brutalidade por que passou aquela criança indefesa, menor de 4 anos. O Henry deixou um legado, hoje temos uma lei que protege todas as crianças, que pune agressores e quem for omisso. A expectativa que tenho todos os dias é que o caso vá a júri popular, que é a justiça mais justa que existe”, pediu Leniel.
A mãe do garoto aguarda a decisão da justiça em liberdade e o padrasto, o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, segue preso desde abril de 2021.