A Polícia Civil de São Paulo investiga Elize Matsunaga, condenada por matar e esquartejar o marido em 2012, por uso de documento falso. Ela foi detida nessa segunda-feira (27) enquanto trabalhava como motorista de aplicativo em Franca, onde mora atualmente. Em depoimento, ela teria negado que seja autora da falsificação e que tenha usado tal documento.
O Ministério Público pode pedir que Elize volte a cumprir a pena na cadeia. Segundo a polícia, ela teria utilizado o documento falso para ser empregada em uma empresa de construção civil, no município de Sorocaba, interior de São Paulo.
A função de Elize era acompanhar obras dentro de condomínios de luxo da região. Para começar a trabalhar, era necessário apresentar atestado negativo para antecedentes criminais e, por causa disso, ela teria apresentado um documento falso. A suspeita é de que Matsunaga tenha pego o documento em nome de outro funcionário e colado por cima do nome de solteira, Elize Araújo Giacomini.
O promotor Luiz Marcelo Negrini, que acompanha a execução penal dos presos do regime fechado de Tremembé, explicou que Elize pode voltar ao sistema prisional. A prática de crime no curso do regime semiaberto dá regressão de pena. Caso ela seja condenada pelo novo crime, a nova pena será acrescida ao que faltava.