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Após flagrar suspeita de compra de voto no MS, Caco Barcellos sofre ameaça

Segundo denúncias de moradores, a prefeitura convocou uma reunião com beneficiários do Auxílio Brasil para pressioná-los a votar em Jair Bolsonaro

O repórter Caco Barcellos, da TV Globo, sofreu ameaças durante uma reportagem sobre assédio eleitoral para o programa ‘Profissão Repórter’, que foi veiculada nessa terça-feira (2).

A proposta era acompanhar a última semana antes do segundo turno em três estados do país e, nesta terça-feira (1º), mostrar como estava o clima dos eleitores para ir às urnas nessa eleição.

Na fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai, Coronel Sapucaia, Caco Barcellos e Chico Bahia se depararam com uma suspeita de manobra eleitoral.

Segundo denúncias de moradores, a prefeitura convocou uma reunião com beneficiários do Auxílio Brasil para pressioná-los a votar em Jair Bolsonaro no segundo turno em troca da manutenção do benefício.

Em determinado momento, Caco recebeu uma ligação. Do outro lado da linha, um homem disse: “Fiquei extremamente preocupado. Eu sugeriria a vocês terminar a pauta o quanto antes. Se você quiser continuar aqui na cidade, é sua conta e risco. Eu conheço bem a cidade, e é complicado”.

Além disso, a reportagem fez um perfil dos eleitores de onde houve um empate entre Lula e Bolsonaro no primeiro turno. A maioria dos votos do candidato do PL veio de moradores da área urbana e de fazendeiros da região.

Já o petista foi o mais votado entre os eleitores que vivem na reserva indígena Guarani-Kaiowá.

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