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São Paulo confirma novos casos de monkeypox em gestantes e crianças

Apesar do grupo ser considerado de risco, nenhum paciente apresenta sintomas graves

Principal forma de transmissão da varíola do macaco é o contato físico íntimo

O estado de São Paulo registrou nesta quinta-feira (4) dois novos casos de varíola de macacos em mulheres grávidas e outros dez casos em crianças e adolescentes, sendo cinco crianças abaixo de nove anos e outros cinco adolescentes.

O grupo é considerado como de risco já que possui maiores chances de desenvolver complicações. Ainda assim, o governo de São Paulo informou que os pacientes não apresentam sintomas graves e estão em isolamento doméstico.

Na última semana, um homem morreu em Minas Gerais depois de ser infectado pela varíola dos macacos. Ele era imunodeprimido, outro grupo considerado como de risco. A doença é transmitida, especialmente, a partir do contato físico íntimo e relações sexuais.

Em São Paulo, 97% dos pacientes infectados são homens, mas autoridades reforçam que qualquer pessoa está sujeita a se infectar. Diante dos casos, o governo paulista anunciou a criação de uma rede estadual de hospitais para atendimento de pacientes mais graves e uma rede de laboratórios para vigilância epidemiológica do vírus. Também foi anunciado o fornecimento de 11 mil doses de vacinas contra a varíola do macaco para o estado de São Paulo.

Em Minas Gerais, atualmente 75 pacientes tiveram o diagnóstico confirmado pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), sendo 53 deles em Belo Horizonte. Todos os casos confirmados são em homens de idades entre 21 e 55 anos e sem sintomas graves.

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