Presidente Lula concede entrevista à Itatiaia nesta quinta-feira (8)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa de cerimônia de Anúncio de Pacote de Investimentos para Minas Gerais, no Minascentro, na região central da cidade.
Confira a agenda oficial, em tempo real:
O governo federal oficializou nesta quinta-feira (8) a doação da área do Parque Maria Socorro Moreira à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). O parque está inserido dentro da área onde funcionava o antigo Aeroporto Carlos Prates, na região Noroeste, e que foi desativado no ano passado, após uma série de acidentes com aeronaves nos bairros próximos.
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Área destacada em azul é do Parque Maria do Socorro Moreira, doado pelo governo federal à Prefeitura de BH
Representantes do governo federal e da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) vão assinar um protocolo de intenções para a inclusão, no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), da construção de dois viadutos no Anel Rodoviário. Segundo o ministro dos Transportes, Renan Filho, a assinatura do documento deve acontecer ainda nesta quinta-feira (8).
Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de outros ministros do Estado, o chefe da pasta de Transportes viajou até a capital mineira para prestar contas de ações do governo federal em solo mineiro e anunciar novos investimentos.
Um dos dois viadutos incluídos no PAC vai passar pela Via Expressa e por um trecho da BR-040. A outra alça será construída sobre a Avenida Amazonas.
“Nesta semana, o presidente Lula me chamou no Palácio (do Planalto). Fez questão que eu estivesse ao lado do ministro Rui Costa (da Casa Civil) para dizer que, mesmo não tendo tempo de o projeto ser incluído no PAC, ele iria abrir uma exceção. Não tinham entrado dois viadutos (do Anel Rodoviário) no PAC, porque os projetos não estavam 100% prontos. Não tinha dado tempo”, disse Renan.
O ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), citou declaração do presidente Lula à Itatiaia de que iria determinar ao Exército que assumisse as obras de duplicação da BR-381 caso o leilão para concessão marcado para o mês de abril fracasse, novamente.
Confira a declaração do presidente Lula sobre o assunto em entrevista exclusiva à Itatiaia nesta quinta-feira (8):
A declaração do governador Romeu Zema (Novo) sobre uma suposta “liberdade de escolha” para a vacinação em crianças rendeu um constrangimento ao político durante evento no Minascentro, em Belo Horizonte.
Nada menos do que três ministros do governo Lula citaram o assunto na presença do governador: Alexandre Silveira (Minas e Energia), Nísia Trindade (Saúde) e Camilo Santana (Educação).
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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que deveria ter trazido o Zé Gotinha - símbolo da vacinação infantil no Brasil - ao evento em Belo Horizonte. Ela também fez referência à importância da imunização em semana marcada por uma declaração de Zema sobre “liberdade de escolha” para a vacinação.
“Vacina e água potável são os grandes benefícios para aumentarmos a expectativa de vida. Quem ama, vacina”, disse ao ser aplaudida pela plateia.
Depois de falar sobre a importância da vacinação em crianças, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), voltou a alfinetar o governador Romeu Zema (Novo), dessa vez citando o mote de seu governo.
Silveira disse que a sugestão do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD), para a solução para dívida de R$ 160 bilhões pode ajudar “Minas entrar nos trilhos, de verdade”.
A frase é uma indireta ao governador Zema, que não se levantou para cumprimentar Silveira após o discurso.
O discurso de Lula no Minascentro foi marcado por um momento de descontração quando ele recorreu ao futebol, como já fez em outras ocasiões que visitou Belo Horizonte. Embora tenha reafirmado a predileção pelo Cruzeiro, o petista disse que o Atlético tem a maior torcida do estado.
“O que eu quero é que a gente construa no país uma relação civilizada. Dois políticos podem ser de partidos diferentes, ser de religiões diferentes. Torcer, aqui em Minas Gerais, para times diferentes. Por exemplo, eu sei que a maioria de mineiro é atleticano, mas eu torço para o Cruzeiro”, afirmou.
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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), alfinetou o governador Romeu Zema (Novo) no início de seu discurso em evento de anúncio de investimentos em Minas Gerais.
Silveira ressaltou a importância da vacinação, sobretudo em crianças. “Democratizar a ciência é sinônimo de preservar a vida. Isso evita números alarmantes como estes que estamos vivendo aqui em Minas. Bora, gente, vacinar todo mundo. Vacina salva vidas”, afirmou.
A fala é referência indireta ao governador Zema, que declarou no último domingo (4) que crianças mesmo sem estarem vacinadas terão acesso às escolas em Minas Gerais.
Ontem, um grupo de parlamentares do PT levou ao Ministério Público uma
Ao tratar das ações do PAC ligadas à transição energética e ao incentivo ao uso de fontes sustentáveis de energia, Rui Costa, ministro da Casa Civil, projetou a injeção de R$ 47 bilhões em Minas.
A lista de projetos tem 45 novas usinas fotovoltaicas. Isso porque, segundo Costa, a renovação da matriz energética é um dos “carros-chefe” do governo Lula. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG), aliás, recebeu elogios do presidente.
O pacote tem, ainda, quase 9 mil quilômetros em novas linhas de transmissão.
Rui Costa, chefe da Casa Civil, detalha valores do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Minas. Segundo ele, estado será contemplado com R$ 121,4 bilhões em ações. Desse montante, R$ 36,7 bilhões são exclusivos. Outros R$ 84,8 bilhões compreendem investimentos regionais.
“Quando tem uma ferrovia, uma rodovia ou uma linha de transmissão que passa por Minas, mas vai para outro estado, evidentemente que envolve Minas, mas envolve outro estado. Segregamos para dar a maior transparência possível”, disse, ao explicar a divisão das cifras.
Investimentos incluem, por exemplo, melhorias em rodovias, hidrovias e ferrovias. Obras nos aeroportos regionais de Divinópolis, Ipatinga e Governador Valadares também estão contempladas.
Ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), anuncia números de investimentos previstos para Minas Gerais, no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Ao todo, estão previstos R$ 121 bilhões.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), subiu ao palco do Minascentro, em Belo Horizonte, e optou por um discurso de conciliação na presença do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). O petista disse que seu papel não é se preocupar com o partido do governador dos estados em que visita.
“Já estive com muitos governadores de Minas Gerais. O último, o companheiro Aécio, do PSDB, depois o Pimentel. A gente não faz diferença de tratamento nem para governador, nem para prefeito. Os programas que vamos apresentar aqui foram compartilhados - ou com governo ou com prefeitos”, disse Lula.
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Não importa o partido do governador, importa é o povo do estado. Eu já estive com muitos governadores de Minas. Com o companheiro Aécio e com o Pimentel
O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD), foi o segundo a falar no evento realizado em Belo Horizonte nesta quinta-feira (8) e que conta com a participação do presidente Lula.
Em seu discurso, ele citou problemas do estado que precisam de solução, antecipou alguns dos anúncios do chefe do Executivo na cidade e alfinetou o governador Romeu Zema (Novo) sobre a questão da dívida do estado com a União.
Pacheco classificou o Regime de Recuperação Fiscal, proposto por Zema em 2019, quando assumiu o primeiro mandato, como uma “não solução”.
“Destaco o que seja o principal ponto: a solução definitiva e verdadeira da dívida de Minas. O que se apresenta como solução, absolutamente respaldado pela lei, não é uma solução, que é a adesao a um regime que vai sacrificar servidores e que, ao invés de pagar a dívida, vai aumentar a divida ao longo do tempo”, afirmou.
Durante um discurso de cerca de 10 minutos, o governador Romeu Zema (Novo) disse que entregaria uma lista de demandas do estado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele citou o acordo de Mariana e uma solução para a dívida do estado com a União.
“Temos discutido desde 2019 o Regime de Recuperação Fiscal, mas tenho certeza que com o presidente Pacheco, com o Ministério da Fazenda e com ajuda do presidente, encontraremos uma solução para esse problema que atormenta o estado há mais de 20 anos”.
Após ter sido vaiado por parte da plateia presente no Minascentro, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foi o primeiro a falar em cerimônia de anúncio de investimentos, em Belo Horizonte. Zema se referiu a Lula como ‘nosso presidente da República’ e minimizou diferenças ideológicas entre os dois.
“Essa visita é um reconhecimento da importância do nosso estado. Em toda a minha vida de trabalho, primeiro como funcionário, depois como empresário e, agora, nesses cinco anos como governador, aprendi a trabalhar com quem pensa diferente. Como empresário, tinha de entender as vontades dos clientes e atendê-los. Enquanto governador, ando por todo este estado para entender as necessidades de todas as regiões. Não apenas daqueles que votaram em mim, mas para dar soluções a todos os problemas”, afirmou.
Zema disse, ainda, que as pessoas pensam diferente e que, como governantes, “temos de aprender a conviver com essas diferenças”.
“Aprendi que podemos pensar diferente, mas uma boa conversa, sem extremismos, é que vai fazer a vida dos mineiros melhorar”, completou.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foi vaiado no início do evento de anúncio de investimentos para o estado, que começou há pouco, no Minascentro, em Belo Horizonte.
Apoiadores de Lula entoaram gritos de “Fora Zema” na plateia.
O governador foi um dos primeiro a entrar, após o presidente, e teve o nome vaiado quando o mestre de cerimônias anunciou sua presença no palco.
Outros gritos ouvidos no palco são de “Vacina, Sim”. O governador mineiro tem sido criticado desde que publicou um vídeo em que disse que alunos, mesmo não vacinados, teriam acesso garantido às escolas.
A primeira-dama Janja da Silva chegou ao Minascentro, onde o presidente Lula participa de uma cerimônia para anúncio de investimentos em Minas Gerais.
Após entrar no local, Janja voltou até a porta do Minascentro para cumprimentar apoiadores.
Primeira-dama Janja da Silva cumprimenta apoiadores no centro de Belo Horizonte
A visita de Lula por Minas Gerais encerra uma rodada de agendas por estados comandados por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Lula se encontra daqui a pouco em um evento com governador Romeu Zema (Novo), em BH.
Ontem, o petista esteve no Rio de Janeiro com o governador Claudio Castro (PL). Na semana passada, Lula fez um anúncio ao lado do Governador de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos).
Presidente Lula e governador Tarcísio participaram de evento para anunciar obras no interior de São Paulo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta quinta-feira, que trata o governador de Minas Gerais,
“Vamos continuar tratando com Minas com muito respeito. Tratei Minas Gerais, no tempo em que Aécio era governador de oposição, com o maior respeito. Não fazia diferença entre o Aécio e qualquer governador. Com Zema, é a mesma coisa. Nossa relação institucional não é uma relação pessoal. O presidente da República tem de respeitar o governador porque foi eleito; o governador tem de respeitar o que o presidente da República porque foi eleito”, afirmou, em entrevista exclusiva à Itatiaia, em Belo Horizonte.
Zema solicitou um encontro reservado com Lula, mas a agenda pode não acontecer por causa da agenda presidencial.
“Não tem nada marcado (o encontro a sós com o governador). Tenho um compromisso, hoje em Brasília, por causa das divergências que acontecem todos os dias em Brasília, palco meio nervoso. Talvez eu tenha de voltar muito rápido quando terminar minha reunião aqui”, explicou o petista.
O ex-governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, é uma das lideranças do Partido dos Trabalhadores presentes no Minascentro, em Belo Horizonte, local do evento em que Lula participa logo mais na capital mineira.
Ele é cumprimentado por apoiadores no local.
Em entrevista à Itatiaia, o presidente Lula falou sobre dificuldades do seu governo, entre 2015 e 2019, marcado por dificuldades orçamentárias e fiscais.
“Pimentel teve dificuldades de governar por conta dessa dívida, ficou devendo para fornecedores, prefeitos, servidores publicos. Ganhou uma ação da ministra Rosa Weber para não pagar a dívida, mas perdeu as eleições e Zema pode colocar a economia em dia porque deixou de pagar a dívida”, afirmou.
Pimentel, hoje, ocupa o cargo de presidente da Emgea, uma estatal ligada ao Ministério da Fazenda.
Apoiadores e opositores ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva começam a chegar ao Minascentro, em Belo Horizonte, onde ele participa de uma cerimônia de anúncio de investimentos.
Todo o trecho da avenida Augusto de Lima entre a rua Curitiba e praça Raul Soares está fechada neste momento. Há um esquema de segurança próximo ao Minascentro, onde o presidente Lula participa de um evento programado para começar às 10 horas.
Apenas veículos de segurança, carros oficiais e táxis passam pelo local.
Lula falou sobre acordo de Mariana
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diz que é preciso fazer um acordo “justo” e que a população da bacia do Rio Doce, atingida pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, seja o verdadeiro beneficiado.
Conforme o presidente, o valor é entrave.
“Imaginava-se que tinha que pagar R$ 126 bilhoes, e ela [mineradora Vale, uma das controladoras da Samarco, responsável pela barragem] está oferecendo menos de um terço disso. É preciso brigar por um acordo justo e que o povo da região afetada seja o verdadeiro beneficiado disso”, afirmou.
Lula disse, ainda, que o acordo não chegou à sua mesa e que tema tem sido tratado pelos ministérios da Casa Civil, Fazenda, Advocacia-Geral da União e os governos de Minas, Espírito Santo e movimentos da sociedade civil.
“O que quero é que o seu Bolsonaro tenha a presunção de inocência que eu não tive. O que quero é que seja investigado e apurado. Quem tiver responsabilidade pelos seus erros, que pague”, disse Lula sobre operação da Policia Federal nesta segunda-feira (8), que mirou o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta quinta-feira (8), que se o próximo leilão para a concessão da
Tinha dito ao ministro dos Transportes (Renan Filho) que, se fizer uma nova concessão e der vazio, vamos convocar o Batalhão de Engenharia das Forças Armadas, do Exército, para fazer essa rodovia
- Operação de hoje da Polícia Federal contra Bolsonaro e aliados .Ele disse que deixa as investigações com a PF, mas criticou a forma de governar de Bolsonaro.
- Lula tentou explicou o atraso na visita à Minas Gerais. E minimizou a demora. Ele disse que estava estudando projetos e agora chegou a hora de anunciar.
- Lula disse que por meio do PAC vai liberar R$ 121 bilhõespara Minas Gerais. São R$ 4 bilhões só para as estradas. Lula disse que vai convocar o batalhão de obras do Exército para concluir a BR 381. Ele disse que é uma questão de honra terminar a rodovia. Ainda segundo Lula, os ministros vão detalhar cada área.
- Lula disse que a discussão sobre Mariana e Brumadinho ainda não chegou à mesa dele. Lula disse que ainda não há solução até agora. Tudo está sendo discutido pelos ministérios. Ele criticou a Fundação Renova e disse que a Vale acha que nada aconteceu.
- Sobre a área do antigo Aeroporto Carlos Prates, Lula afirmou que 17% da área vai para a prefeitura e na outra parte do terreno devem ser construídos equipamentos para a comunidade.
- Sobre a proposta alternativa de Rodrigo Pacheco para dívida do Estado com a União, Lula disse que ele e Hadad gostaram da proposta, mas espera os estudos de viabilidade da proposta.
- Sobre o Governador Romeu Zema, ele disse que não tem relação pessoal, mas respeita o governador e trabalha para as coisas aconteçam. Disse ainda que não tem reunião marcada com o Zema.
- Lula elogiou o presidente do Congresso Rodrigo Pacheco, e disse que quando se fala em eleição, o nome de Pacheco está na mesa. No caso de Kalil, Lula disse que o ex-prefeito pode ser candidato do que ele quiser. Disse que tem gratidão a Fuad. E citou o nome do deputado Rogério Correia como possível candidato, mas pediu paciência.
Rogério Correia, que integram comissão da Câmara sobre rompimento da barragem, se reuniu com desembargador no TRF-6
O presidente Lula não bateu o martelo sobre a candidatura do deputado federal Rogério Correia (PT) à Prefeitura de Belo Horizonte. O petista lançou sua pré-candidatura no fim do ano passado.
“Acho que está cedo para a gente discutir. O Fuad é um companheiro que tenho gratidão, me apoiou nas eleições”, disse sobre o atual prefeito e pré-candidato à reeleição.
Sobre a candidatura de Correia, Lula disse que é preciso avaliar alianças para evitar que um nome mais conservador seja eleito.
“O PT está me dizendo que quer ter um candidato que pode ser o Rogério, que é uma figura muito conhecida, um batalhador incansável e que tem total possibilidade de ser candidato a prefeito. Temos que ver quem vamos enfrentar mais à direita, mais conservador para não cometer o erro de entregar Belo Horizonte, mais uma vez, a um fascista. Temos que ter paciência”, disse.
Lula sobre demora a vir a Minas: “Não demorei a vir a Minas Gerais. Acho que nem JK viajou tanto a Minas quanto eu viajei. Em todas as eleições estive em algum lugar”
O presidente Lula disse que o governo federal não tem interesse de “sufocar Minas Gerais”, em uma sinalização positiva para um acordo sobre a dívida pública do estado com a União.
Uma proposta capitaneada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), é analisada pelo Ministério da Fazenda, de Fernando Haddad (PT). Lula evitou dar detalhes sobre o que o governo federal estaria disposto a assumir na negociação.
“Não vou dizer o que o governo tem interesse de assumir, mas fiquei feliz quando o presidente do Senado apresentou a proposta - junto com o ministro Alexandre Silveira. Isso está no Ministério da Fazenda, o Haddad está estudando e também demonstrou interesse”, afirmou na entrevista à Itatiaia.
Nâo queremos sufocar Minas Gerais. Dentro do possível vamos construir um acordo
Lula disse, ainda, que a dívida do estado (que hoje é de R$ 160 bilhões) causou dificuldades no governo de seu aliado, o ex-governador Fernando Pimentel (2015-2018).
“Pimentel teve dificuldades de governar por conta dessa dívida, ficou devendo para fornecedores, prefeitos, servidores publicos. Ganhou uma ação da ministra Rosa Weber para não pagar a dívida, mas perdeu as eleições e Zema pode colocar a economia em dia porque deixou de pagar a dívida”, afirmou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse esperar que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tenha a presunção de inocência que ele não teve.
A declaração foi dada em entrevista à Itatiaia na manhã desta quinta-feira (8). Confira aqui ao vivo:
"É muito difícil um presidente da República falar sobre uma ação feita depois de uma decisão judicial. Tudo correndo em sigilo até determinar que se faça busca e apreensão na casa das pessoas. Espero que a Polícia Federal faça a coisa do jeito mais democrático possível, que não haja nenhum abuso, que faça aquilo que a Justiça determinou que faça e, depois, apresente à sociedade o resultado do que encontraram”, afirmou.
Bolsonaro é um dos alvos da Operação “Tempus Veritatis”, deflagrada pela Polícia Federal pela manhã. Além dele, estão entre alvos de mandado de busca e apreensão as seguintes pessoas:
- Valdemar Costa Neto (o presidente do Partido Liberal - PL)
- General Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional - GSI)
- Anderson Torres (ex-ministro da Justiça)
- Marcelo Câmara (ex-assessor de Jair Bolsonaro)
- Filipe Martins (ex-assessor de Jair Bolsonaro)
- General Walter Braga Netto (candidato a vice de Jair Bolsonaro em 2022)
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