Frutas populares têm queda de preço em BH e região, aponta Ceasa Minas

Estabilidade do clima é um fator crucial, pois chuvas controladas tendem a garantir boas colheitas

Uva, abacaxi e manga registraram os menores preços em novembro

Algumas frutas populares estão preços baixos neste fim de ano. De acordo com o balanço de novembro da Ceasa Minas, o abacaxi, a manga e as variedades de uva Niágara e Vitória estão entre os produtos com os menores valores na Central de Abastecimento.

Embora os dados sejam referentes a novembro, a expectativa é que a tendência de preços acessíveis para essas frutas se mantenha em dezembro.

“Se os preços vão persistir temos que esperar a oferta e demanda de dezembro. Até agora a chuva está controlada, o que aumenta a expectativa, mas temos que aguardar,” explicou Rafael Silva, supervisor de operações da Ceasa Minas. A estabilidade do clima é um fator crucial, pois chuvas controladas tendem a garantir boas colheitas e manter a oferta regular.

Queda acentuada em hortaliças e pêssego mais acessível

O balanço da Ceasa Minas também destacou quedas significativas nos preços de hortaliças em novembro, na comparação com o mês anterior:

  • O tomate registrou a maior baixa, com uma queda de 55%.
  • O couve-flor ficou 31,58% mais barato.
  • A abóbora moranga teve redução de 31,11% no preço.

Outro destaque de mercado é o pêssego, uma fruta com alta demanda nas festividades de fim de ano. A produção nas regiões Sul e Sudeste (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais) está boa, garantindo preços mais competitivos. O pêssego registrou uma queda de 18,4% nos preços.

O limão, que vinha de altas consecutivas, também trouxe boas notícias para o consumidor, com uma redução de 33,33% no preço.

Com a proximidade das ceias de Natal e Ano Novo, a estabilidade na oferta desses produtos é um alívio para o bolso dos mineiros.

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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), Giullia Gurgel é repórter multimídia da Itatiaia. Atualmente escreve para as editorias de cidades, agro e saúde

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