Um novo relatório da Embrapa Florestas constatou que a adoção do manejo integrado da
O manejo é utilizado por 94 empresas florestais, abrangendo cerca de 1,5 milhão de hectares, especialmente na Região Sul e em partes de Minas Gerais e São Paulo. O sistema evita perdas médias de 21,5% na produção de
Segundo a pesquisadora Susete Chiarello Penteado, da Embrapa Florestas, “além dos ganhos econômicos, o controle biológico reduziu a necessidade de agroquímicos e contribuiu para a conservação ambiental, limitando o avanço da praga e diminuindo riscos de queimadas e desmatamento, pelo corte das árvores atacadas. Nas áreas tratadas, a incidência da vespa-da-madeira caiu para menos de 3% e, em alguns casos, para menos de 1%”.
A manutenção do programa é considerada estratégica para garantir a sustentabilidade da cadeia produtiva de pínus no país, que representa 19% da área total de
Segundo Emiliano Santarosa, supervisor do Setor de Implementação da Programação de Transferência de Tecnologia da Embrapa Florestas e um dos responsáveis pela análise, “o programa de controle e manejo integrado da vespa-da-madeira apresenta grande importância e impacto econômico no setor produtivo florestal, sendo que o sistema de produção de Pinus está relacionado com a aplicação de boas práticas de manejo e o controle da vespa-da-madeira é essencial para a produtividade florestal. Em termos históricos, é um programa de pesquisa e desenvolvimento que serve de exemplo pelos resultados e interação com o setor produtivo florestal, devido a sua demanda e aplicação direta da tecnologia”.