“Efeito manada”é o fator responsável pela queda do feijão preto, que contrariando o mercado tem preços bem inferiores aos do feijão carioca.
Os produtores de olho nos preços da safra 23/24, que deu um bom lucro, partiram em massa para o plantio do feijão preto, que deu ótima primeira safra e a segunda também.
Muito feijão preto no mercado, preços em queda e valendo bem menos que o feijão carioca, que não sobe de preço desde janeiro do ano passado, porque teve um bom volume colhido esse ano, mas com uma grande diferença de qualidade na safra.
O clima adverso prejudicou pelo menos 60% da produção, que está saindo barata para o consumidor entre 4 e 6 reais o quilo, chamando a inflação para baixo. O carioca de boa qualidade passa de 10 reais o quilo.
Todo mundo feliz, todos comendo feijão e o governo comemorando os preços. Só que o feijão mais barato acaba em breve e entra com força o feijão carioca classe A.
Se hoje esse feijão passa de 10 reais, é bom o consumidor preparar o bolso e o presidente Lula desenhar um novo discurso.
O ovo vai dando sinais de queda lenta e disparando na exportação para os Estados Unidos. Só que lá o ovo brasileiro serve para uso pet e humanos depois de processados virando pó ou líquido, servindo a indústria de massas. Ovo brasileiro em supermercados você ainda não encontra.
Minas Gerais bateu recorde na queda do preço da arroba bovina, que despenca no mercado, só que o consumidor ainda não viu nenhuma diferença no bolso. Amanhã, a gente fala sobre isso!
Confira a coluna de Valdir Barbosa: