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SIC 2024 terá foco no clima, na ciência e nos novos consumidores

Organizadores esperam receber 22 mil pessoas de 40 países para a feira que acontece no Expominas de 20 a 22 de novembro; delegação da China está confirmada

“Como a ciência, o clima e os novos consumidores estão moldando o futuro do café”. Esse será o mote da 12ª Semana Internacional do Café - SIC 2024, que acontecerá no Expominas de 20 a 22 de novembro. A informação foi passada, em primeira mão à Itatiaia, pelo diretor de planejamento da Espresso&Co, Caio Alonso Fontes. A empresa é uma das realizadoras do evento ao lado da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seapa), Federação da Agricultura e Pecuária (Faemg) e Sebrae.

Ele explicou que a feira sempre teve um tema como norte mas, somente, a partir de 2022, os organizadores decidiram torná-lo mais transparente para o público. “Foi a partir da temática comemorativa dos dez anos que quisemos compartilhar com o público. Deu tão certo que resolvemos manter”, disse Caio.

No ano passado, o foco foi “a origem como estratégia de marketing para o café brasileiro acessar novos mercados”. Agora, em 2024, segundo ele, os temas eleitos estão bem alinhados com o que estamos vivendo. “O clima por motivos óbvios e a ciência como motor importante do desenvolvimento e da geração de oportunidades para a cadeia do café nos próximos anos. Tudo isso, sem deixarmos de olhar para os novos consumidores que buscam um café cada vez mais sustentável, ligado à sua origem e capaz de agregar valor”. A ideia é que essas três temáticas, que se interrelacionam, perpassem todo o conteúdo das palestras e cursos.

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Espaço Arena Inovação será ampliado

Outra novidade é que o Espaço Arena Inovação que, desde a edição passada, existe para disponibilizar conteúdo de pesquisas das start ups será ampliado, abrindo também espaço para os próprios expositores que queiram divulgar alguma inovação ou serviço. E Caio destaca ainda o tradicional Coffee of The Year, concurso que elege o melhor café do país e é sempre o “momento mais esperado da feira” com muita torcida dos participantes e muita vibração. “É o momento em que o produtor é o protagonista, o agente principal de toda a cadeia. O COE, além de trazer o melhor café no quesito sabor e características sensoriais, tem essa função de colocar o produtor no centro das atenções”.

A expectativa de público para essa edição é de 22 mil pessoas de cerca de 40 países, inclusive com uma comitiva da China já confirmada. Segundo Caio, a SIC sempre recebe participantes de vários países, especialmente Holanda, Estados Unidos, Inglaterra, Colômbia, Chile, Canadá e Luxemburgo. “A SIC tem se consolidado como uma grande plataforma dos cafés brasileiros para o mundo. O que a diferencia de outros eventos cafeeiros - e há alguns excelentes pelo país afora - é que ela reúne todos os estados produtores. Até o Acre já confirmou presença esse ano”.

Feira é, prioritariamente, um evento de negócios

“É bom deixar claro que a SIC é um evento de negócios, por isso predomina a presença dos produtores rurais, representantes de indústrias e torrefadoras”, explica o diretor. Em segundo lugar, disputam espaço entre os estandes, os baristas, os pesquisadores e os donos de cafeterias e, por último, os “apaixonados pelo café”. “Eles não são nosso público-alvo, mas acabam indo porque a SIC é um ótimo lugar para se conectar com outras pessoas que também amam café e ainda diferentes marcas, tecnologias e acessórios”.

“Meu sonho é que a SIC, cada vez mais, ganhe o mundo, contribuindo para o movimento de valorização dos nossos cafés, empunhando a bandeira da sustentabilidade, da origem e, claro, de cafés cada vez mais completos e incríveis”.

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Maria Teresa Leal é jornalista, pós-graduada em Gestão Estratégica da Comunicação pela PUC Minas. Trabalhou nos jornais ‘Hoje em Dia’ e ‘O Tempo’ e foi analista de comunicação na Federação da Agricultura e Pecuária de MG.



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