O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu com o ministro da Fazenda, Fernando Hadad, ontem (8), para debaterem a liberação de recursos para o Plano Safra 2022/2023 que estavam travados. Haddad anunciou que providenciará recursos junto ao Tesouro Nacional. A proposta é que, com a liberação de R$ 1 bilhão, seja possível atingir aproximadamente R$ 30 bilhões em financiamentos.
O montante representa cerca de R$ 17 bilhões em investimentos para pequenos, médios e grandes produtores e outros R$ 13 bilhões destinados ao pré-custeio e custeio para pequenos e médios produtores, efetivando programas como o Moderfrota, por exemplo. No ano passado - em pleno processo eleitoral - o aporte total ficou em R$ 340,88 bilhões, refletindo um aumento de 36% em relação ao Plano Anterior.
“Entendemos que isso é suficiente para chegarmos no próximo Plano Safra, mas, mais importante que isso, para que os produtores possam tomar a decisão, neste momento, de comprar equipamentos e insumos já pensando na nova safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária.
O que é o Plano Safra?
O Plano Safra foi instituído em 2003 para fomentar a produção rural brasileira. Todos os anos, o governo federal destina verbas para investimento ou para custeio, industrialização e comercialização dos produtos agrícolas. Trata-se do maior incentivo financeiro para a área, no contexto nacional.
O programa engloba diversas políticas públicas, com atenção especial à agricultura familiar e às cooperativas. A ideia é destinar recursos para que pequenos e médios produtores se profissionalizem, sempre seguindo bases sustentáveis.