O chefe do
Se o ICE encontrar alguém “que esteja ilegalmente aqui no país, nós o levaremos sob custódia”, disse Lyons. Na ocasião, Todd Lyons também disse que empresas que contratarem trabalhadores não autorizados também devem sofrer sanções.
Prisões mesmo em meio a “recursos limitados”
Segundo o diretor interino do ICE, a agência vai priorizar os ‘recursos limitados’ para prender e deportar “os piores dos piores”, como aqueles que estão ilegalmente nos EUA e também têm antecedentes criminais graves.
No entanto, o chefe do ICE afirmou que mesmo as pessoas que não cometeram nenhum crime e que vivem nos EUA sem autorização também serão detidas em operações de prisão.
Segundo ele, estados e cidades com políticas de “santuário” que limitam a cooperação entre o ICE e as autoridades locais estão forçando seus agentes a entrarem nas comunidades ao não entregarem presos estrangeiros.
“O que é, mais uma vez, frustrante para mim é o fato de que adoraríamos nos concentrar nesses estrangeiros criminosos que estão dentro de uma prisão”, disse Lyons durante sua primeira entrevista no programa “Face the Nation with Margaret Brennan”. “Uma agência local de segurança pública, uma agência estadual, já considerou essa pessoa uma ameaça à segurança pública e a prendeu, e ela está detida.”
“Eu preferiria concentrar todos os nossos recursos limitados nisso para prendê-los, mas temos que ir até a comunidade e fazer essas prisões, e é aí que estamos vendo (esse) aumento” nas chamadas prisões “colaterais”, acrescentou Lyons, referindo-se a indivíduos que não são os alvos originais das operações, mas que, mesmo assim, estão nos EUA ilegalmente.
Prisões colaterais
As prisões colaterais pelo ICE eram proibidas durante o governo Biden. Na época, regras instruiram os agentes de deportação a se concentrarem principalmente na prisão de criminosos graves.
Essa política foi revertida pelo presidente Donald Trump em janeiro logo após a posse. O mandatário também instituiu uma mete de 3 mil prisões diárias e 1 milhão de deportações por ano. Apenas nos seis meses de governo, o ICE já registrou quase 150 mil deportações, segundo o CBS News.