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Robert Francis Prevost, o papa Leão XIV, é progressista ou conservador? Descubra

O cardeal americano foi eleito o novo pontífice da Igreja Católica na tarde desta quinta-feira (8)

Robert Francis Prevost, o papa Leão XIV, é progressista ou conservador? Descubra

O cardeal americano Robert Francis Prevost, de 69 anos, foi eleito papa Leão XIV nesta quinta-feira (8). Neste texto, entenda quais são os posicionamentos do novo pontífice.

Após um dia de conclave, a fumaça branca anunciou, às 13h08 no horário de Brasília, que os 133 cardeais chegaram a uma decisão para a escolha do sucesso do papa Francisco.

O conclave que o elegeu evidenciou uma divisão entre progressistas e conservadores dentro da Igreja Católica.

Nascido em Chicago, nos Estados Unidos, o histórico de Prevost mostra que ele é um religioso de perfil discreto, voz tranquila e costuma evitar holofotes e entrevistas.

O novo pontífice tem posicionamentos alinhados ao seu antecessor, papa Francisco, de quem foi um dos cardeais mais próximos.

Especialistas afirmam que o cardeal americano é visto como um reformista e tem afinidade com as aberturas implementadas nos últimos anos.

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Quem é Robert Francis Prevost, o papa Leão XIV?

Robert Francis Prevost é o primeiro homem nascido nos Estados Unidos a assumir a liderança da Igreja Católica.

Poliglota, estudou direito canônico em Roma, onde também obteve o doutorado. Sua sólida formação em direito canônico tranquiliza aqueles círculos que buscam uma abordagem mais focada na teologia.

Antes de ser eleito papa, se tornou prefeito do poderoso Dicastério para os Bispos em 2023, responsável por nomear bispos mitrados no mundo todo.

Prevost foi missionário no Peru e, anos depois, foi nomeado arcebispo emérito de Chiclayo, no país andino. Ele também é presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina.

Após a morte de Francisco, Prevost disse que ainda havia “muito a fazer” na transformação da Igreja.

“Não podemos parar, não podemos retroceder. Temos que ver como o Espírito Santo quer que a Igreja seja hoje e amanhã, porque o mundo de hoje, em que a Igreja vive, não é o mesmo que o mundo de 10 ou 20 anos atrás”, disse ele, no mês passado, ao Vatican News.

“A mensagem é sempre a mesma: proclamar Jesus Cristo, proclamar o Evangelho, mas a maneira de alcançar as pessoas de hoje, os jovens, os pobres, os políticos, é diferente”, acrescentou.

* Com informações de AFP

Jornalista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na Itatiaia, escreve para Cidades, Brasil e Mundo. Apaixonado por boas histórias e música brasileira.