Governo de Minas retoma atividades do Conselho de Defesa Social, que estava inativo havia 10 anos. Na primeira reunião, esta semana, representantes de seis grupos de trabalho se encontraram com o vice-governador de Minas, Mateus Simões. O Conselho de Defesa Social discute ações práticas para evitar a atuação do crime organizado em Minas Gerais e também preservar a segurança em grandes eventos.
Os integrantes foram divididos em áreas como Crimes Financeiros Virtuais, Tráfico de Drogas, Ouro, Combustíveis, Cigarros e Bebidas, inclusive com foco em impedir o contrabando e venda de produtos falsificados. Participaram do encontro representantes das Polícias Militar, Civil e Federal e Secretaria de Estado de Justiça.
Desde outubro de 2024, o Serviço de Inteligência de Minas Gerais identificou mais de 600 integrantes de facções criminosas que estavam foragidos, com ordens de prisão em aberto. Ao longo dos encontros, o objetivo do Conselho será acompanhar de perto os números e indicadores da segurança pública, além de direcionar medidas estratégicas para repressão à criminalidade.
O vice-governador explicou a proposta de atuação dos grupos de trabalho dentro do contexto da reativação do conselho, exatamente para cuidar da segurança pública. “Criamos, a partir de hoje, seis grupos de trabalho envolvendo todas as nossas polícias, de maneira que a gente possa combater cada uma das grandes fontes de receita do crime organizado em Minas Gerais”, explicou.
“Nós vamos agir nas seis frentes para garantir o desfinanciamento do crime organizado em todo o estado. Esse é o tópico central de todas essas discussões, tirar o dinheiro que alimenta a atuação do crime organizado para que esses criminosos não tenham interesse em atuar em Minas Gerais”, assinalou Mateus Simões.
Desde outubro de 2024, o Serviço de Inteligência de Minas Gerais identificou mais de 600 integrantes de facções criminosas que estavam foragidos, com ordens de prisão em aberto.
Ao longo dos encontros, o objetivo do conselho será acompanhar ainda mais de perto os números e indicadores da segurança pública, além de direcionar medidas estratégicas para repressão à criminalidade.