Educadores ocupam Câmara de Varginha por transparência no Fundeb

Mais de cem profissionais participaram da reunião legislativa para cobrar revisão no rateio dos recursos federais. Vereadores aprovaram requerimento questionando o Executivo sobre a retenção de valores para o próximo ano.

Impasse acontece porque o Executivo quer reter 10% da sobra do fundo para o ano que vem.

A Câmara de Varginha registrou, nesta semana, o maior público da sociedade civil em 2025 durante uma reunião legislativa. Mais de cem profissionais da educação ocuparam o local para manifestar o desejo de maior transparência e mobilização em relação ao rateio do Fundeb.

Durante a sessão, todos os vereadores reconheceram a necessidade de rever os valores aplicados e ampliar a clareza sobre os recursos. Segundo o sindicato da categoria, o Sinpromag, existem verbas disponíveis para garantir um tratamento mais justo aos trabalhadores do setor.

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Um requerimento de autoria do vereador Cássio Chiodi foi aprovado por unanimidade. O documento encaminha diversos questionamentos ao Executivo Municipal para que a prefeitura promova a transparência detalhada do rateio dos fundos.

O principal ponto de divergência reside na interpretação legal adotada pela administração municipal. O Executivo afirma a necessidade de guardar 10% da sobra do Fundeb para o ano de 2026, porém o Sinpromag contesta, alegando que não existe tal orientação a nível federal.

A expectativa da categoria é que o Executivo realize uma nova reunião na Secretaria de Educação (Seduc) para replanejar a decisão anterior. O sindicato afirma estar aberto ao diálogo.

Estela Torres é jornalista pela Universidade de Alfenas e pós graduada em Docência do Ensino Superior pelo Centro Universitário do Sul de Minas. Está na Itatiaia Sul de Minas desde a instalação da emissora em Varginha, em 2009, atuando como produtora, repórter e apresentadora .

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