Foram mais de R$21 milhões em mercadorias de contrabando, como cigarros, ou de importação irregular como eletrônicos, itens de informática, relógios, entre outros. O valor total dos produtos apreendidos é 36% maior que em 2023, quando as apreensões foram estimadas em R$ 15,9 milhões.
Cigarros e bebidas alcóolicas representam 51% do total apreendido no ano. Equipamentos eletrônicos, pneus, calçados, itens de informática, bolsas e acessórios também estão entre as mercadorias encontradas nas operações, realizadas pela Receita Federal em parceria com a Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal.
O delegado da Receita Federal em Varginha, auditor-fiscal Eduardo Antônio Costa, explica que “a sonegação de impostos e a entrada irregular de produtos no país prejudicam os próprios consumidores e geram concorrência desleal. A atuação da Receita Federal garante a manutenção de empregos formais, a defesa da sociedade e um ambiente de negócios mais justo no Brasil”.
As mercadorias apreendidas vão para órgãos públicos e entidades sem fins lucrativos ou são leiloadas.
No caso dos itens que não podem ser doados, a Receita Federal busca a transformação. Bebidas alcoólicas são transformadas em álcool de limpeza; o tabaco dos cigarros é transformado em adubo orgânico; aparelhos de TV box são transformados em minicomputadores. Os produtos, depois, são entregues para prefeituras, escolas, hospitais, entidades beneficentes, forças de segurança, entre outras instituições.