Tornado deixa ao menos 1 mil desalojados no Paraná, informa Defesa Civil

Hospitais da região central do Paraná também já atenderam, até o início da tarde deste sábado (8), 750 feridos

Foto mostra a destruição causada por um tornado com ventos de até 250 km/h que atingiu a cidade de Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, em 7 de novembro de 2025

O forte tornado que atingiu a cidade de Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul do Paraná, na noite dessa sexta-feira (7) deixou, ao menos, 1 mil desalojados e cerca de 28 desabrigados, de acordo com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil. O governo do estado afirmou que prepara abrigos emergenciais para as famílias que não têm onde ficar em parceria com municípios vizinhos.

Desalojados são aqueles que perderam suas casas, mas têm outros locais para se abrigar. Desabrigados, contudo, precisam ficar em abrigos públicos. O primeiro abrigo provisório foi montado na Casa de Líderes Laranjeiras do Sul, para onde já foram encaminhadas as pessoas desabrigadas. O espaço, em Laranjeiras do Sul, conta ainda com mais 80 vagas disponíveis.

Além do abrigo provisório, outras estruturas foram montadas emergencialmente em Rio Bonito do Iguaçu para atender as famílias afetadas, como um Centro de Acolhimento, Triagem e Cadastro e um Centro de Alimentação, além de um Posto de Comando.

A passagem do tornado na região deixou seis pessoas mortas — três homens de 49, 57 e 83 anos; e duas mulheres, com idades de 47 e 14 anos, em Rio Bonito do Iguaçu. A sexta vítima é um homem de 53 anos em Guarapuava.

Hospitais da região central do Paraná também já atenderam, até o início da tarde deste sábado (8), 750 feridos.

O governo do Paraná classificou o tornado que atingiu a região como um fenômeno meteorológico de nível F3 — o terceiro numa escala que mede de zero a cinco a intensidade desse tipo de evento climático.

Em meio ao cenário de destruição observado na cidade paranaense, o governador do estado, Ratinho Júnior (PSD), decretou estado de calamidade pública. O chefe do Palácio Iguaçu ainda classificou a catástrofe como “sem precedentes” na história do Paraná.

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