O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente do Congresso Nacional, sinalizou nesta segunda-feira (14) que pretende disputar o governo de Minas Gerais em 2026 pelo próprio PSD, legenda à qual está filiado desde 2021. Em entrevista concedida à Itatiaia, o senador destacou o fortalecimento da sigla no estado e afirmou que “a vocação do PSD é de ser grande, de ser protagonista e não coadjuvante”.
Pacheco disse manter conversas com dirigentes e parlamentares de outros partidos, como União Brasil e MDB, mas negou qualquer intenção de mudança partidária. “Eu gosto do PSD, fui muito bem recebido pelo presidente Gilberto Kassab, pelos quadros do partido, especialmente no Senado, que me deram muita sustentação no período em que fui presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional”, disse.
Segundo ele, o PSD está em posição de protagonismo em Minas, com mais de 140 prefeitos, uma bancada robusta de deputados estaduais e federais e um senador - ele próprio. Pacheco também afirmou que o partido precisa liderar um projeto para “reconstruir o estado”.
“Acho que o PSD não pode deixar de ter um projeto em que ele possa encabeçar, que tenha protagonismo, que possa permitir uma reconstrução do estado de Minas Gerais, para se entregar a um projeto que, eventualmente, não é adequado e já se mostrou ineficaz”, declarou.
Durante a fala, Pacheco defendeu a formação de uma frente ampla para disputar o governo mineiro, com foco em ações governamentais de infraestrutura. “No momento certo, vai preponderar o bom senso, a razão, e nós vamos fazer um debate também muito maduro, que possa discutir menos nomes e mais esse conceito”, afirmou.
A expectativa é que a discussão sobre candidaturas ao governo de Minas avance com a aproximação do ano eleitoral, mas nos bastidores, Pacheco já é visto como um dos principais nomes para disputar a sucessão ao atual governador Romeu Zema (Novo).