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Moraes autoriza Tarcísio e outros aliados a visitarem Bolsonaro

Ex-presidente está em prisão domiciliar, em Brasília

O ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), e o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quinta-feira (7) a visita do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de outros cinco aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre prisão domiciliar desde segunda-feira (4).

Na decisão, Moraes determinou que as visitas ocorram entre 10h e 18h, em datas previamente estabelecidas para cada pessoa.

“Defiro os pedidos de visita, com realização nas datas abaixo indicadas, no horário entre 10h e 18h, e com a observância das determinações legais e judiciais anteriormente fixadas”, afirma Moraes em sua decisão.

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Na quarta-feira (6), Moraes solicitou que a defesa do ex-presidente se manifestasse sobre o interesse em receber visitas de aliados políticos. Com a resposta positiva dos advogados, o ministro autorizou os encontros, com as seguintes datas definidas:

  • Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo – 07/08/2025
  • Celina Leão, vice-governadora do Distrito Federal – 08/08/2025
  • Geraldo Junio do Amaral, deputado federal – 11/08/2025
  • Marcelo Pires, deputado federal – 12/08/2025
  • Renato Araújo Corrêa, empresário – 13/08/2025
  • Luciano Zucco, deputado federal – 14/08/2025

Na decisão em que decretou a prisão domiciliar do ex-presidente, Moraes havia restringido as visitas a Bolsonaro, permitindo apenas a entrada de advogados e de pessoas previamente autorizadas pelo STF.

Na quarta-feira (6), o ministro flexibilizou a regra para permitir visitas de filhos, netos, netas e cunhadas sem necessidade de autorização do STF.

Repórter de política em Brasília, com foco na cobertura dos Três Poderes. É formado em Jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB) e atuou por três anos na CNN Brasil, onde integrou a equipe de cobertura política na capital federal. Foi finalista do Prêmio de Jornalismo da Confederação Nacional do Transporte (CNT) em 2019.