O senador Cleitinho Azevedo (Republicanos) usou suas redes sociais para criticar o
"É mais auxílio-moradia, é mais auxílio-saúde, é mais auxílio-alimentação, é mais carro oficial, é mais assessor, é mais isso, é mais aquilo. E quem paga essa conta, de verdade? É o povo brasileiro. Se eu estiver errado, se eu estiver falando alguma asneira, posso humildemente ser questionado por algum parlamentar, por algum senador, e a gente fazer um bom debate aqui. Mas quero me posicionar contra”, disse Cleitinho durante discurso no plenário do Senado divulgado em suas redes sociais.
O senador disse que não poderia ser “hipócrita e demagogo” de apoiar a proposta, já que cobra do governo federal o corte de gastos. “A gente está falando aqui todo dia que o governo tem que cortar gastos. A gente aponta o dedo para o governo, então, temos que apontar o dedo para nós aqui também. Para o Congresso Nacional. Nós temos que cortar gastos, não aumentar gastos como está acontecendo. E eu não vou ficar calado. Não posso ser hipócrita, demagogo”, afirmou o parlamentar. “Espero que outros deputados, outros senadores, se posicionem contra essa patifaria”, acrescentou.
Acordo entre Câmara e STF
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), do mesmo partido de Cleitinho, já sinalizou a intenção de costurar um acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF) para aumentar o número de deputados federais. A medida ocorreria para adaptar a composição das bancadas às proporções do Censo de 2022.
Em julgamento realizado em agosto de 2023, o STF decidiu que o número de deputados de cada estado deveria ser revisto por conta do Censo. A Corte determinou que o Congresso edite, até 30 de junho deste ano, uma lei revisando a distribuição do número de cadeiras em relação à população de cada estado.