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Governo federal assina acordo para encerrar a greve de servidores da Educação

A assinatura do acordo, que prevê reestruturação da carreira e ganhos de 9%, foi assinado nesta quinta-feira (27) na sede do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos

Governo Federal e entidades representativas assinaram acordos nesta quinta-feira (27/6)

O governo federal assinou um acordo nesta quinta-feira (27) com servidores da Educação para encerrar a greve, que durava desde abril. O acordo para os docentes prevê a reestruturação da carreira, com ganhos de 9%, em janeiro de 2025; e 3.5%, em maio de 2026; além de reestruturação na progressão entre os diferentes níveis da carreira.

Assinaram o documento a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e representantes do Sindicato Nacional dos docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinase). O acordo encerrava oficialmente a greve nas instituições federais de ensino, iniciada em abril.

Segundo informações do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, somado ao reajuste de 9% de 2023, a proposta de valorização da carreira docente até 2026 representa aumento em torno de 28,2% para professores, sendo 43% para o para o cargo de menor remuneração.

O acordo também contempla os Técnicos-Administrativos em Educação (TAE) das instituições de ensino superior. Segundo dados do governo federal, o acordo aumenta o reajuste médio para 31,2% em quatro anos e apresenta ganhos com progressão na carreira (steps), que aumentarão dos atuais 3,9% para 4,0% em janeiro de 2025 e 4,1% em abril de 2026.

Com essa composição, o reajuste acumulado varia de 24,8% a 46,5% dependendo da classe e do nível na carreira. Na reestruturação da carreira, o tempo de progressão diminui de 18 para 12 meses, com aceleração a cada cinco anos. Mudança que permite que se chegue do início ao topo da carreira em 15 anos.

A ministra da Gestão, Esther Dweck, ressaltou o diálogo permanente do Governo Federal com os servidores públicos. “Esse acordo abre espaço para novos acordos nos GTs criados, parabéns às entidades. Esse é um governo que jamais será contra os sindicatos. As discordâncias são parte do processo democrático”, afirmou.

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Já o ministro da Educação, Camilo Santana, celebrou o acordo como mais uma vitória para a Educação. “O MEC tem trabalhado sob a liderança do presidente Lula na reconstrução da Educação. E hoje aqui é a vitória de uma construção fruto do diálogo”, disse o ministro.


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Repórter da Itatiaia desde 2018. Foi correspondente no Rio de Janeiro por dois anos, e está em Brasília, na cobertura dos Três Poderes, desde setembro de 2020. É formado em Jornalismo pela FACHA (Faculdades Integradas Hélio Alonso), com pós-graduação em Comunicação Eleitoral e Marketing Político.