A Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) vai integrar, a partir do biênio 2025-2027, a Coordenação Nacional do Fórum de Gestão Cultural das Instituições Públicas de Ensino Superior Brasileiras (Forcult). A eleição ocorreu em 3 de dezembro, durante a assembleia do VIII Encontro Nacional do Fórum, que confirmou a chapa única “Cultura e Horizonte”.
A nova gestão será presidida pela servidora Raquel Leite Braz, pró-reitora adjunta de Extensão e Cultura da UFOP. A escolha representa um marco para a universidade, que reforça seu papel na articulação de políticas culturais dentro do ambiente acadêmico brasileiro.
O Forcult reúne gestores e agentes culturais de instituições públicas de ensino superior de todo o país. O Fórum atua na discussão, no acompanhamento e na defesa de políticas culturais, buscando consolidar a cultura como elemento estruturante das universidades, integrada ao ensino, à pesquisa e à extensão.
Além dos encontros anuais, a entidade mantém grupos de trabalho permanentes dedicados a temas como formação em cultura, financiamento, fomento, planejamento cultural e observatórios. Esses GTs contribuem para o desenvolvimento de estratégias e para o fortalecimento da atuação cultural no âmbito das Ipes.
A UFOP participa do Forcult desde a sua criação, em 2017, mas ganhou maior presença durante a pandemia, quando foi criada a Coordenadoria de Cultura. Para Raquel Leite, assumir a coordenação nacional amplia o espaço de atuação da universidade:
“É um momento importante para ocuparmos esse Fórum na perspectiva da coordenação. Essa representação permite garantir nossa presença nos debates sobre extensão e cultura dentro das políticas para o ensino superior”, destacou.
Como presidenta eleita, Raquel afirma que a chapa pretende intensificar a institucionalização da cultura nas instituições educacionais e abrir caminho para um diálogo nacional em torno de uma política unificada de cultura para as Ipes:
“Queremos promover ações formativas e ampliar os espaços de troca de experiências sobre cultura nas universidades, valorizando agentes culturais, processos formativos e a gestão cultural”, completou.
