O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ouro Preto (Sindsfop), Leandro Andrade, foi agredido fisicamente ao final de uma Assembleia Geral Extraordinária realizada no último dia 10 de abril. Segundo relato do sindicato, o ataque foi desferido por um dos presentes, que atingiu o presidente com um soco no rosto, sem qualquer justificativa aparente.
Leandro Andrade registrou Boletim de Ocorrência e informou que as providências legais estão sendo tomadas. O caso segue sendo tratado com seriedade pelas autoridades e pela diretoria do sindicato.
A agressão gerou ampla repercussão no meio sindical. Entidades como a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Federação Interestadual dos Servidores Públicos Municipais e Estaduais (FESEMPRE), o Sindcabasa e os sindicatos de Ouro Branco e Ouro Preto manifestaram repúdio ao ocorrido e solidariedade ao dirigente.
Para as organizações, o episódio representa não apenas um ataque a um indivíduo, mas também uma ameaça ao livre exercício da atividade sindical e à democracia. Em notas públicas, as entidades enfatizaram a importância do respeito, do diálogo e da não violência nos espaços de representação dos trabalhadores.
O presidente que sofreu a agressão falou à Itatiaia sobre o ocorrido.
“Durante a assembleia de 10 de abril, houve um desentendimento entre mim e a mãe do agressor, mas nada grave: trocamos algumas palavras, e isso bastou para ele ficar ofendido. Ao término da reunião, eu conversava com outro servidor, de costas para ele. As câmeras mostram que ele se aproximou por trás e, sem aviso, desferiu um soco no meu rosto. Ele não teve coragem de me enfrentar; preferiu agredir de forma sorrateira. Eu não tive chance de reagir ou me defender: ele optou por um ataque furtivo, evitando me encarar. Ele sabia que eu estava em licença médica, poucos dias após a extração de um siso, e mesmo assim acertou justamente a área operada,” disse.
A diretoria do Sindsfop reforçou seu compromisso com a promoção de um ambiente seguro e respeitoso para o exercício da atividade sindical e reafirmou que atos de violência não serão tolerados.
