O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Marcelo de Souza e Silva, elogiou o projeto Itatiaia Eloos como um espaço de diálogo e articulação entre o setor privado e o poder público. O executivo foi um dos convidados na plateia do evento que encerrou o primeiro ciclo de debates, nesta segunda-feira (22), na Mina de Águas Claras (MAC), em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Segundo Marcelo, é importante que os diferentes setores se sentem na mesma mesa para entender o que dificulta e facilita os negócios. “Esse programa da Itatiaia vem fazer isso, essa conexão para que a gente busque soluções e tenha cada vez mais um atividade econômica fortalecida”, disse, em entrevista exclusiva à Itatiaia.
Para o presidente da CDL, ao fortalecer a economia, o projeto pode contribuir para geração de empregos, além do desenvolvimento dos municípios, do estado e do Brasil. “A gente tem que parabenizar a rádio Itatiaia pelo trabalho que realiza”, afirmou.
Nesta segunda-feira (22), a Itatiaia realiza o evento de debates de encerramento do primeiro ciclo do Projeto Eloos. Com foco no futuro da mineração, autoridades do setor e governantes participaram de três painéis para apresentar ideias e discussões sobre uma atividade mineradora alinhada às novas tecnologias e ao conceito de sustentabilidade.
O Eloos é uma plataforma de conteúdo, relacionamento e negócios voltada para o desenvolvimento econômico de Minas Gerais. É uma iniciativa independente, apartidária e plural, que reúne iniciativa privada e poder público para articular lideranças, fomentar o diálogo e construir soluções concretas para o futuro do estado.
Cenário econômico dificulta o comércio
Na entrevista, o presidente da CDL-BH também fez uma análise do cenário econômico brasileiro. Com taxa de juros em 15% ao ano, e inflação na casa de 5,13%, ele destacou que o momento para o comércio é ruim, e que é necessário uma economia “pujante”. Ele ainda pregou a necessidade de uma “eficiência operacional” por parte do governo federal, para que os indicadores melhorem.
“A gente ensina muito a eficiência operacional das empresas, mas nós precisamos ter a eficiência operacional dos governos também, para que a gente desenvolva e tenha uma atividade econômica muito forte, porque aí você vai gerar emprego, melhorar a renda das famílias e vai se retroalimentar. É isso que o Brasil precisa. O Brasil tem condições para isso. Precisamos, mais uma vez, dialogar muito para que a gente ache essas soluções”, destacou.