O YouTube aceitou pagar 22 milhões de dólares (R$ 117 milhões) ao presidente americano, Donald Trump, para encerrar uma ação judicial relacionada à suspensão de sua conta na plataforma de vídeos após o ataque ao Capitólio em 2021, segundo um documento judicial publicado nesta segunda-feira (29).
A empresa, subsidiária do Google, é a última plataforma, após Meta e X, a selar um acordo judicial com o mandatário republicano.
As principais redes sociais e sites de vídeos removeram as contas de Trump depois que seus apoiadores atacaram a sede do Legislativo, por temerem que ele promovesse mais violência com afirmações falsas de que o democrata Joe Biden teria cometido fraude nas eleições presidenciais de 2020.
O republicano de 79 anos entrou com ações contra essas empresas por censurarem seu discurso.
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O dinheiro dos acordos firmados pelo presidente e pelas empresas de tecnologia será destinado a uma organização sem fins lucrativos chamada Trust for the National Mall, que se “dedica a restaurar, preservar e melhorar o National Mall, para apoiar a construção do salão de baile da Casa Branca”, segundo o documento.
A X, rede social de Elon Musk, fechou em fevereiro um acordo de cerca de 10 milhões de dólares (R$ 53 milhões na cotação atual) para encerrar uma ação movida por Trump contra a empresa e seu antigo diretor, Jack Dorsey.
Um mês antes, a Meta fez o mesmo, comprometendo-se a pagar 25 milhões de dólares (R$ 133 milhões), dos quais 22 milhões serão destinados à criação de uma biblioteca presidencial.
Com informações de AFP