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Em pronunciamento na Casa Branca, Trump afirmou que, nos últimos sete meses, nenhum imigrante ilegal teria entrado no país, resultado que, segundo ele, muitos consideravam impossível. O presidente ironizou declarações de Biden, que defendia a necessidade de aprovação de uma nova legislação pelo Congresso para reforçar o controle da fronteira.
“Como se viu, não precisamos de legislação. Só precisamos de um novo presidente. Herdamos a pior fronteira do mundo e rapidamente a transformamos na fronteira mais forte da história do nosso país”, disse Trump.
A imigração é uma das principais bandeiras políticas do republicano, tanto em sua atuação como presidente quanto em campanhas eleitorais. Apesar do discurso, dados recentes indicam divisão na opinião pública sobre o tema.
Pesquisa do Instituto Quinnipiac, divulgada nesta semana, aponta que 54% dos eleitores registrados desaprovam a forma como Trump trata a imigração, enquanto 44% aprovam.
Autoridades do governo atribuem a queda nas travessias irregulares à intensificação das medidas de controle. Especialistas, no entanto, afirmam que a redução começou ainda em 2024, após o governo Biden impor restrições mais severas ao asilo na fronteira entre os Estados Unidos e o México.
O cenário atual contrasta com os primeiros anos da gestão Biden, quando, em alguns períodos, centenas de pessoas cruzaram diariamente a fronteira. Diferentemente de seu primeiro mandato, Trump concentra a repressão à imigração no interior do país, amplia operações contra imigrantes em situação irregular e acelera deportações.
Neste mês, o Departamento de Segurança Interna informou que mais de 600 mil deportações ocorreram desde que Trump assumiu o cargo, em janeiro.
* Informações com CNN