O presidente dos Estados Unidos,
Donald Trump, afirmou que a Rússia “só quer continuar matando” e alertou sobre a possibilidade de impor novas sanções ao país, após
Moscou realizar o maior ataque com drones e mísseis contra a Ucrânia desde o início da guerra, em 2022.
Na última sexta-feira (4), durante as comemorações do
Dia da Independência dos EUA, Trump declarou estar muito “descontente” após uma ligação com o presidente russo,
Vladimir Putin. “Ele quer ir até o fim, simplesmente seguir matando pessoas. Isso não é bom”, disse o republicano a bordo do Air Force One. De acordo com Trump, durante a conversa, os dois discutiram sobre as sanções, as quais Putin estaria ciente de que poderiam ser aplicadas.
Após a ligação com Trump, a Rússia lançou um bombardeio noturno, descrito pela aviação ucraniana como o maior ataque aéreo desde o início das ofensivas, com 550 drones e mísseis disparados.
O governo russo declarou que “não é possível” alcançar seus objetivos na Ucrânia por vias diplomáticas.
O presidente ucraniano,
Volodymyr Zelensky, afirmou que, após uma conversa particular com Trump, ambas as partes concordaram em “reforçar” as defesas aéreas do país, sem, no entanto, fornecer mais detalhes.
Sem avanços
Trump reconheceu que a ligação com Putin, por outro lado, também não resultou em “nenhum avanço” para a resolução do conflito.
Durante a conversa, Putin teria sido firme e reafirmado que a Rússia não renunciaria a seus objetivos no território ucraniano.
Entre as exigências do país russo estão a cessão, por parte da Ucrânia, de regiões ocupadas — além da
Crimeia — e a renúncia formal à adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
*** Com informações de AFP.