Quase um milhão de pessoas precisaram deixar suas casas nas
A tempestade, que deve atingir a costa leste do país durante a noite, avança em direção oeste com ventos de até 185 quilômetros por hora e rajadas que podem chegar a 230 km/h, de acordo com o serviço meteorológico estatal.
Segundo o vice-diretor da Defesa Civil filipina, Rafaelito Alejandro, um total de 916.853 pessoas haviam sido evacuadas até o início da tarde — no horário local — em todo o arquipélago. “Estamos sentindo o impacto do tufão neste momento, especialmente em Catanduanes [província], porque o olho da tempestade está mais próximo dali”, afirmou Alejandro.
Com a chegada do supertufão, as autoridades locais emitiram alertas para ventos e ondas fortes em Luzon — a ilha mais populosa do país, onde fica a capital, Manila —, além das ilhas Visayas e Siargao.
Diversas companhias aéreas, incluindo a Philippine Airlines, cancelaram voos de chegada e partida.
As escolas e demais serviços públicos permanecerão fechados na segunda-feira (10) na maior parte do país, incluindo a capital.
A tempestade deve despejar 200 milímetros ou mais de chuva, o que, segundo o meteorologista do governo Benison Estareja, pode causar “inundações generalizadas”, inclusive em regiões elevadas. “É possível que nossas principais bacias hidrográficas transbordem”, alertou ele.
Tufão Kalmaegi
Antes da chegada do supertufão Fung-wong, o país havia sido atingido pelo
A tempestade deixou ao menos 188 mortos, a maioria na província de Cebu, destino turístico bastante conhecido no país.
O presidente filipino, Bongbong Marcos, declarou estado de calamidade nacional, autorizando o governo a liberar fundos para ajuda humanitária e a impor limites de preço a produtos de necessidade básica, como alimentos e itens de higiene.