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Prefeita esfaqueada na Alemanha foi atacada pela filha adolescente, diz polícia

Antes, a polícia já havia descartado a motivação política do crime; prefeita foi vítima de um ataque com faca pouco mais de uma semana após ter sido eleita

O ataque gerou uma onda de inquietação na Alemanha, o país registrou um aumento da violência política nos últimos anos

A prefeita de Herdecke, na Alemanha, Iris Stalzer, de 57 anos, foi esfaqueada pela própria filha, informou a polícia local nesta quarta-feira (8). A corporação já havia descartado a motivação política para o crime, que aconteceu na terça-feira (7).

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Após o ataque, Stalzer ficou gravemente ferida, mas já está fora de perigo. Em interrogatório, ela apontou a própria filha adotiva de 17 anos como autora do crime. A partir da denúncia, a polícia recolheu provas na casa da política e no local do ataque. Os elementos confirmaram a autoria do crime.

A política tinha acabado de assumir o cargo de prefeita. O chanceler alemão, Friedrich Merz, classificou o crime como “um ato de ódio”. Na terça-feira (7), as forças de segurança locais já haviam informado que o crime se trataria de um drama familiar.

O ataque contra a prefeita social-democrata Iris Stalzer foi condenado pelo chanceler alemão, Friedrich Merz, que o classificou como um “um ato de ódio”, antes de uma declaração oficial da polícia.

O ataque gerou uma onda de inquietação na Alemanha, o país registrou um aumento da violência política nos últimos anos.

Entre os exemplos mais trágicos está a morte de Walter Lübcke, um político conservador de Kassel, no oeste do país. Ele defendia a política de acolhimento de migrantes da chefe do governo Angela Merkel e foi assassinado em junho de 2019 com um tiro na cabeça por um neonazista.

*Com informações da AFP

(Sob supervisão de Edu Oliveira)

Rebeca Nicholls é estagiária do digital da Itatiaia com foco nas editorias de Cidades, Brasil e Mundo. É estudante de jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH). Tem passagem pelo Laboratório de Comunicação e Audiovisual do UniBH (CACAU), pela Federação de Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg) e pelo jornal Estado de Minas