O incêndio devastador que atingiu um complexo residencial e matou ao menos 55 pessoas em Hong Kong nesta quarta-feira (26) foi o mais grave em quase 30 anos, segundo a agência de notícias Reuters.
As chamas atingiram o complexo Wang Fuk Court, que tem oito torres e mais de dois mil apartamentos. Sete prédios foram afetados, o que resultou na morte de 55 pessoas e no desaparecimento de mais de 250.
Antes deste incêndio, o mais grave havia acontecido em novembro de 1996, quando 41 pessoas morreram em um edifício comercial em Kowloon. Na época, autoridades concluíram que as chamas começaram durante um trabalho de soldagem realizado em uma reforma.
Não se sabe ao certo o que provocou o fogo nesta quarta-feira (26), mas a principal suspeita é de que os tradicionais andaimes de bambu que cercam os prédios tenham potencializado o incêndio, uma vez que são altamente inflamáveis.
Ainda conforme a agência, esse é o segundo episódio em menos de dois meses envolvendo edificações em Hong Kong com esse tipo de estrutura. Em outubro, um grande incêndio atingiu um arranha-céu comercial no centro da cidade, que teria sido causado por uma bituca de cigarro. Ninguém morreu nesse incidente.
Os andaimes de bambu vêm sendo retirados de edifícios desde março, por razões de segurança. As autoridades determinaram ainda que metade das obras públicas de construção passem a empregar estruturas metálicas.
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O prédio passava por reformas antes de pegar fogo. O incêndio já foi debelado em quatro das oito torres de apartamentos, já outros três edifícios estão com chamas sob controle.
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Um porta-voz do governo de Hong Kong disse que 61 pessoas foram hospitalizadas, das quais 15 estavam em estado crítico, 27 em estado grave e 19 estáveis.
Moradores relataram à AFP que