Após criticar ‘generais gordos’ em
A reunião contou com quase 800 líderes de alta patente de todas as tropas americanas e teve a presença do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O secretário norte-americano de Guerra usou o discurso no evento para, entre outros assuntos, criticar militares acima do peso.
"É completamente inaceitável ver generais e almirantes gordos nos corredores do Pentágono. A era da aparência pouco profissional acabou”, afirmou.
No mesmo dia, o Departamento de Guerra dos Estados Unidos divulgou o memorando assinado por Hegseth. De acordo com a publicação, a medida é necessária para “garantir a letalidade e a prontidão” da força norte-americana e entra em vigor no próximo ano.
“Se alguém consistentemente trata o mínimo como seu padrão, então não é adequado para nossa Força de Combate. O povo americano espera nada menos — e devemos entregar”, diz o memorando.
O documento também detalha que os membros ativos das Forças Armadas passarão por dois testes anuais de aptidão física. Os integrantes da Guarda Nacional, por outro lado, terão uma prova por ano.
De acordo com o memorando, questões como altura e circunferência da cintura serão avaliados. Além disso, o padrão aceitável para cintura dos militares serão publicados pelo Pentágono em até 60 dias.
Programas de remediação
Ainda segundo a publicação, o militar que exceder os limites de composição corporal será colocado em programas de “remediação” para se adequar ao padrão.
A partir desses programas, a intenção é que os militares consigam emagrecer e entrar nas normas estabelecidas. No entanto, aqueles que não conseguirem perder peso podem ser punidos, inclusive com demissão.
As exigências incluem líderes de forças e batalhões.
(Sob supervisão de Alex Araújo)