O Departamento de Saúde dos Estados Unidos publicou, nesta quinta-feira (1º) um extenso relatório, com mais de 400 páginas, sobre o atendimento médico de
O movimento segue em linha com a atuação de Donald Trump em relação às questões de gênero. O presidente vem tomando desde o final de janeiro várias ações contra pessoas trans, como tentar proibi-las de servir nas forças armadas.
De acordo com o relatório publicado na quinta, os tratamentos hormonais apresentam risco de “infertilidade/esterilidade, disfunção sexual, alteração da densidade óssea, impactos cognitivos indesejáveis, doenças cardiovasculares e transtornos metabólicos, além de transtornos psiquiátricos, complicações cirúrgicas e arrependimento”.
“Nosso dever é proteger as crianças do nosso país e não expô-las a intervenções médicas não testadas e irreversíveis”, insistiu Jay Bhattacharya, chefe dos institutos nacionais de saúde (NIH), órgão americano responsável pela pesquisa médica.
Uma conclusão que Aisha Mays, membro da organização Physicians for Reproductive Health, refuta. É “uma propaganda destinada a deslegitimar o atendimento médico perfeitamente seguro, eficaz e baseado em evidências”, afirma em um comunicado.
De acordo com um estudo recente publicado na revista Jama Pediatrics, menos de 0,1% dos menores americanos com seguro privado receberam tais tratamentos hormonais entre 2018 e 2022. (Com AFP)