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Trump quer que Ucrânia pague US$ 500 bilhões em terras raras por apoio contra a Rússia

Recursos minerais são altamente utilizados no setor de tecnologia, os quais a China detém os maiores depósitos

Trump anuncia reunião com Zelensky, presidente da Ucrânia, nesta sexta (27)

Donald Trump, presidente dos EUA, informou durante uma entrevista que pretende receber da Ucrânia “US$ 500 bilhões em terras raras” pelo apoio ao país na guerra contra Rússia. Os recursos minerais são altamente utilizados no setor de tecnologia, os quais a China detém os maiores depósitos.

“Vamos ter todo esse dinheiro lá, e eu digo que quero ele de volta. E eu disse a eles que quero o equivalente a US$ 500 bilhões em terras-raras. E eles essencialmente concordaram em fazer isso, então ao menos nós não nos sentimos estúpidos”, afirmou.

Na entrevista ao canal Fox News, o atual presidente dos Estados Unidos apontou que a continuidade do apoio à Kiev está ligada a garantia de pagamento do país do leste europeu. “Quero ter nosso dinheiro garantido, porque estamos gastando centenas de bilhões de dólares [...] Eles podem fazer um acordo ou não. Podem ser russos algum dia, ou podem não ser. Mas teremos todo esse dinheiro lá e eu digo que o quero de volta”, disse.

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Segundo o jornal Folha de São Paulo, Zelensky está disposto a fazer um acordo sobre o pagamento aos EUA. Contudo, a Ucrânia não tem mais o controle integral dos grandes depósitos de terras-raras, a maioria deles está na região leste do país dominado por russos.

Durante a campanha presidencial e desde que assumiu o cargo, Donald Trump vem defendendo o fim do conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Antes das declarações, o presidente apontou que tem interesse de se encontrar com Volodymyr Zelensky nesta semana. Para viabilizar o plano de paz, o governo americano enviou a general Keith Kellogg para discutir os planos de paz na Ucrânia com aliado na Conferência de Segurança de Munique, entre os dias 14 e 16 de fevereiro.


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Ana Luisa Sales é jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na Itatiaia desde 2022, já passou por empresas como ArcelorMittal e Record TV Minas. Atualmente, escreve para as editorias de cidades, saúde e entretenimento