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Mulher finge ter HIV e câncer para receber R$ 163 mil de auxílio-doença e é condenada

Emma Rorison falsificou diversos laudos médicos usando nomes de profissionais reais para cometer as fraudes

Mulher fraudou auxílio-doença

Uma funcionária de escritório fingiu ter câncer e ter contraído HIV em um estupro para faturar mais de 22 mil libras (R$ 163 mil, na cotação atual) de auxílio-doença na Inglaterra.

Emma Rorison falsificou diversos laudos médicos usando nomes de profissionais reais para cometer as fraudes. Ela afirmou à empresa que trabalhava, ainda, que foi vítima de negligência médica e que tinha tumores no fígado e rins. A informação é do Metro.

No total, ela recebeu 22.102,92 libras de auxílio-doença enquanto trabalhava na seguradora Domestic and General, na Station Street. Segundo o Tribunal da Coroa de Nottingham, a mulher foi demitida assim que a fraude foi descoberta.

Rorison começou a trabalhar na empresa em novembro de 2017 e fez a primeira solicitação por volta de um ano depois. Ela pediu mudança na jornada de trabalho porque estava supostamente tratando um câncer no cérebro.

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Em 2019, Emma falsificou laudos que mostravam tratamento de quimio e radioterapia. Em dezembro de 2020, ela relatou ter passado por uma cirurgia para remover os gânglios linfáticos. Em 2021, ela disse estar fazendo diálise para um tumor renal e que tinha um tumor no fígado.

Também em 2021, ela disse estar sofrendo de ansiedade devido à radioterapia e, por fim, em 2022, ela afirmou ter sido estuprada e contraído HIV. Quando foi questionada pelo empregador sobre os registros médicos, mas ela recusou.

Ela teria enviado cartas ao empregador alegando ser de médicos de um hospital, supostamente confirmando o HIV. No entanto, um funcionário do hospital negou que as cartas fossem reais e a mulher foi demitida. A empresa relatou a fraude à polícia.

Em tribunal, Emma se declarou culpada de fraude. Ela foi condenada a 20 meses de prisão, mas a pena foi suspensa. Em vez de ser presa, ela deverá participar de 20 sessões de reabilitação e por um tratamento de saúde mental por 12 meses. Emma também deverá devolver o valor recebido do auxílio à seguradora. Caso contrário, será presa por 18 meses.


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Jornalista formada pela PUC Minas. Mineira, apaixonada por esportes, música e entretenimento. Antes da Itatiaia, passou pelo portal R7, da Record.