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Israel apura se ataque matou chefe do Hamas, Yahya Sinwar, mentor dos atentados de 7 de outubro

Militares dizem ter matado três terroristas em operação na Faixa de Gaza, e que um deles pode ser o número 1 da organização; Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram que estão investigando o caso

Yahya Sinwar, líder do Hamas, que controla a Faixa de Gaza.

As Forças de Defesa de Israel disseram nesta quinta-feira (17) que mataram três integrantes do Hamas na Faixa de Gaza, e que um deles pode ser o número 1 no grupo terrorista, Yahya Sinwar. As autoridades dos EUA permaneceram em silêncio nos momentos imediatamente após as Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciarem que estão investigando se um ataque na Faixa de Gaza matou o líder do Hamas.

Se Sinwar for de fato confirmado morto, as ramificações para o governo Biden serão importantes. Sua potencial morte, talvez mais do que qualquer outra coisa, é o evento singular que muitas autoridades dos EUA apontaram como o maior potencial divisor de águas na guerra entre Israel e Hamas que já dura mais de um ano.

“Neste momento, a identidade dos terroristas não pode ser confirmada”, disseram os militares israelenses, em nota. Segundo redes de TV israelenses, membros do gabinete de segurança de Israel disseram que "é muito provável” que Sinwar esteja morto.

Sinwar é considerado um dos principais mentores dos atentados terroristas de 7 de outubro de 2023 em Israel, que deixaram cerca de 1.200 mortos. Israel o havia jurado de morte dias após o ataque. O comunicado afirma também que não havia sinais de reféns insraelenses capturados em 7 de outubro de 2023 na área da operação.

Com um acordo de cessar-fogo e reféns para interromper a guerra teimosamente travado por meses, altos funcionários do governo se apegaram à esperança de que Sinwar pudesse um dia ser eliminado – e que isso poderia abrir portas que simplesmente não seriam de outra forma.

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Mesmo em discussões sobre o chamado acordo “todos por todos” – a ideia de que todo refém mantido pelo Hamas seria libertado em troca de todo prisioneiro palestino que o Hamas quisesse libertar – o que é amplamente visto como rebuscado – algumas autoridades dos EUA ponderaram que talvez tal ideia pudesse ser remotamente viável se Sinwar estivesse morto.


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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), já trabalhou na Record TV e na Rede Minas. Atualmente é repórter multimídia e apresenta o ‘Tá Sabendo’ no Instagram da Itatiaia.