De surpresa, como se tornou habitual nos últimos 12 anos de pontificado, o
A lista inclui o nome de dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, também presidente da CNBB e do Celam. Outros destaques são dom Baldassarre Reina, novo vigário de Roma, sucedendo o cardeal Angelo De Donatis, que foi nomeado Penitenciário-Mor em abril e Angelo Acerbi, com 99 anos de idade, provavelmente o cardeal mais idoso nomeado até o momento. Ele está entre os cardeais que, por motivos de idade, não votarão em um futuro conclave. Os nomes italianos também incluem o de Roberto Repole, teólogo e arcebispo de Turim.
Fato é que as periferias do mundo com as grandes arquidioceses ou as personalidades da Cúria Romana estão entrelaçadas na lista do Pontífice para este seu décimo Consistório. Segundo informações extra-oficiais, a intenção é devolver o rosto de uma Igreja universal que abraça todas as latitudes.
“A proveniência deles expressa a universalidade da Igreja que continua a anunciar o amor misericordioso de Deus a todos os homens da terra. A inclusão na diocese de Roma manifesta, portanto, o vínculo inseparável entre a Sé de Pedro e as Igrejas particulares espalhadas pelo mundo”.
Há três nomes da Cúria. Em primeiro lugar, o Pe. Fabio Baggio, scalabriniano, subsecretário do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral. Baggio é também diretor-geral e pessoa de contato direto do Papa Francisco para o Borgo Laudato si’ e o Centro De Alta Formação Laudato si’. Em seguida, o arcebispo Rolandas Makrickas, lituano, 51 anos, em 2021 nomeado comissário extraordinário para a Basílica Papal de Santa Maria Maior, e dom George Kovakaad, indiano, uma figura conhecida do público em geral como organizador das viagens papais.