Um promotor italiano abriu uma investigação de homicídio culposo sobre as mortes do magnata britânico da tecnologia, Mike Lynch, e outras seis pessoas depois que um iate de luxo afundou na Sicília. Conforme a CNN, o chefe do gabinete do promotor público de Termini Imerese, Ambrogio Cartosio, anunciou a investigação em uma entrevista coletiva, dizendo que a investigação até agora não tinha como alvo nenhuma pessoa específica.
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O que aconteceu
O bilionário, famoso empresário e investidor em tecnologia, reuniu-se com amigos, colaboradores e advogados a bordo do luxuoso iate em junho para comemorar a sua absolvição em um julgamento por fraude nos Estados Unidos, que poderia ter lhe custado muitos anos de prisão.
Sua filha Hannah, de 18 anos e feminista convicta, tinha acabado de passar nas provas finais e garantiu uma vaga para estudar Literatura Inglesa na Universidade de Oxford, segundo a mídia britânica.
Quinze pessoas foram resgatadas, incluindo seis passageiros. No total, sete pessoas morreram, já que o corpo de um tripulante foi encontrado na segunda-feira.
Acredita-se que os 12 passageiros e 10 tripulantes a bordo do iate eram procedentes de Canadá, França, Irlanda, Mianmar, Nova Zelândia, Sri Lanka, Reino Unido e Estados Unidos.
A velocidade a que o iate de 56 metros de comprimento afundou e o fato de outras embarcações à sua volta não terem sido afetadas levantam questões, principalmente sobre se a quilha lastrada, que funciona como contrapeso ao imponente mastro, estava abaixada ou levantada no momento da tempestade.
*com informações de AFP