Alexei Navalny, um dos maiores opositores de Vladimir Putin, presidente da Rússia, morreu nesta sexta-feira (16), em uma prisão no Ártico, onde cumpria pena de 19 anos de prisão. Segundo o Serviço Penitenciário Federal, Navalny passou mal após uma caminhada e morreu.
Essa, no entanto, não é a primeira vez que adversários de Putin morrem de formas misteriosas. Pelo menos cinco opositores do presidente faleceram em condições que não foram 100% esclarecidas. A informação é da BBC.
Veja alguns deles abaixo:
Boris Berezovsky
Boris Berezovsky foi um empresário que ajudou na eleição de Putin, no entanto, eles se desentenderam e Boris acabou sendo exilado. Ele vivia no Reino Unido e morreu em 2013, encontrado em um banheiro com uma corda no pescoço. Até hoje, não se encontrou um culpado.
Yevgeny Prigozhin
Em agosto de 2023, Yevgeny Prigozhin, líder do grupo
Pavel Antov
Pavel Antov era um empresário russo que caiu da janela de um hotel na Índia, no Natal de 2022, poucos dias depois do aniversário dele. Em comum a todos os outros, Antov era um grande crítico de Putin, principalmente em relação à guerra na Ucrânia.
Ele havia enviado mensagens no WhatsApp criticando a guerra, mas acabou apagando e disse que outra pessoa havia escrito. Um amigo dele, Vladimir Budanov, também morreu no mesmo hotel, dias antes. A polícia afirmou que Budanov sofreu um derrame e que Antov estava deprimido pela morte dele, por isso faleceu.
Boris Nemtsov
Outro grande crítico de Putin, Boris Nemtsov foi assassinado a tiros em fevereiro de 2015, na Rússia. Ele foi baleado quatro vezes ao cruzar uma ponte.
Naquela época, Nemtsov apoiava uma marcha contra a invasão inicial da Rússia na Ucrânia, em 2014. Ele também foi eleito para o Parlamento Russo.
Diferentemente dos outros, cinco homens foram condenados pelo assassinato de Nemtsov, mas não se sabe a causa. Uma investigação feita sete anos após o crime constatou que ele era seguido por um agente do governo ligado a uma quadrilha de assassinos.
Alexander Litvinenko
Alexander Litvinenko era ex-agente da KGB, a polícia secreta da União Soviética, e morreu envenenado em um hotel em Londres, em 2006. Ele era crítico assíduo de Putin e havia o acusado de explodir um prédio e matar opositores.
Ele morreu após beber uma xícara de chá que continha polônio-210. Uma investigação britânica apontou que agentes da FSB, Serviço Federal de Segurança da Rússia, foram os responsáveis.
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