O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta quarta-feira (7) que a “vitória total” na Faixa de Gaza está próxima, rejeitando a última oferta do Hamas de um cessar-fogo para garantir o retorno dos reféns sequestrados no ataque terrorista de 7 de outubro.
Netanyahu renovou a promessa de destruir o movimento islâmico palestino, afirmando que não há alternativa para Israel senão o colapso dogrupo terrorista.
O Hamas propôs um cessar-fogo de quatro meses e meio, durante o qual todos os reféns seriam libertados. Em troca, Israel retiraria as suas tropas da Faixa de Gaza em busca de um acordo de paz para o fim da guerra.
A oferta do grupo armado é uma contraproposta aos termos elaborados pelos chefes de espionagem dos Estados Unidos e de Israel, entregue ao Hamas na semana passada com mediação do Catar e do Egito.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, discutiu a oferta com Netanyahu em visita a Israel, após reuniões com os líderes do Catar e do Egito. Mais tarde, Blinken se encontrou com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, em Ramallah.
Contraproposta
Israel iniciou sua ofensiva militar depois de um ataque terrorista do Hamas que matou 1.200 pessoas e fez 253 reféns, em 7 de outubro de 2023.
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, afirma que mais de 27 mil palestinos foram mortos durante a operação, e outros milhares estão desaparecidos sob os escombros.
Desde então, houve apenas uma trégua entre Israel-Hamas, que durou uma semana, no final de novembro. Nesse período, houve a troca de prisioneiros palestinos por reféns sequestrados em Israel.
Desde o início do conflito, Israel disse que não retiraria as suas tropas da Faixa de Gaza, nem acabaria com a guerra até que o Hamas fosse “exterminado”.
Fontes informaram à CNN que o Hamas está adotando uma nova abordagem para o cessar-fogo, propondo que essa questão seja resolvida em negociações futuras, em vez de propor uma condição para a trégua imediata.
Uma fonte próxima das negociações disse que a contraproposta do Hamas não garantia um cessar-fogo permanente, mas propunha que um acordo para o fim da guerra teria de ser fechado antes da libertação dos últimos reféns de Israel.
*Com informações da CNN
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